Biologia, Economia e Bioeconomia - eCycle

2022-06-24 17:38:30 By : Mr. Lianyong Wang

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Imagem de Anne Nygård no Unsplash

Por António Guterres em Página 22 – A economia basicamente sustenta a vida desde seus primórdios. A caça em si, uma das primeiras ações para a sobrevivência do ser humano, é uma atividade econômica, uma vez que pode ser dividida ou simplesmente trocada entre pares. A expressão origina-se do grego oikos, que significa “casa, lar, domicílio, meio ambiente”. A Economia vem, portanto, antes do dinheiro e representa o conjunto de atividades desenvolvidas pelo ser humano, visando a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.

Já a Biologia é a ciência que estuda a vida e os organismos vivos, sua estrutura, seu crescimento, seu funcionamento, sua reprodução, sua origem, sua evolução e sua distribuição, bem como suas relações com o ambiente e entre si.

Essas áreas do conhecimento, aqui separadas, em algum momento deixaram de se relacionar, já que o uso do termo Bioeconomia não é tão usual. Mas, a partir das reflexões e conceituações formais, entende-se que a Economia já nasce Bioeconomia e parece que a resposta está no acréscimo de necessidades de bens e consumo e da manufatura necessária para isso. Isso se dá, principalmente, após a Revolução Industrial, quando houve grande industrialização nos modos de produção, derivando, inclusive, no surgimento da agropecuária.

O desenvolvimento econômico passa a operar, então, além da oferta de sobrevivência e bem estar de diferentes necessidades, de acordo com o desenvolvimento tecnológico de cada período histórico, e é nesse contexto de desenvolvimento que surge a Economia de Mercado.

Com seus aspectos positivos e negativos, a Economia de Mercado atuou fortemente na criação de novas demandas e, mesmo sem a intenção de fazer aqui quaisquer julgamentos de ordem ética ou moral, trouxe a reboque um forte impacto ao meio ambiente.

A despeito da necessidade óbvia de combater os efeitos causados pelo descaso com o meio ambiente, a existência da Economia de Mercado – pilar que sustenta a sobrevivência e a qualidade de vida – estará comprometida caso não se torne cíclica, ou seja, com base na sustentabilidade. Isso só será possível se houver entendimento do que a Bioeconomia deve alcançar: o status acadêmico perene de Ciências Bioeconômicas e a formação de Bioeconomistas.

A Bioeconomia, assim, inclui fortemente o ser humano na relação com a natureza e com o meio ambiente. Ainda, este é uma adaptação dele à natureza ou modificação dela para seu hábitat, de maneira a sempre poder extrair conhecimento do modo em que ela opera. Os benefícios obtidos por meio da pesquisa da biodiversidade vegetal e animal e a Amazônia preservada nos oferecem a oportunidade de visão de ativo na Economia de Mercado: a floresta em pé é uma commodity.

Aqui é possível citar os valorizados mercados do crédito de carbono, do açaí, das castanhas e dos pescados, para começar. Assim, de maneira óbvia, a aplicação de uma Bioeconomia privilegia a preservação e a sustentabilidade das florestas e a própria agropecuária. Contudo, no ambiente urbano, sua essencialidade também se impõe e agrega valor, no que diz respeito ao saneamento básico, ao fornecimento de água, ao modo de pavimentação, ao escoamento hídrico e aos demais serviços, incluindo saúde e educação. Portanto, tentar atribuir a algumas dessas categorias investimentos para geração de ativos bioeconômicos agrega valor, principalmente no que diz respeito ao bem estar social.

Dessa maneira, caso a Bioeconomia se torne uma tese aceita e amplamente executada, é possível decretar o fim da degradação do meio ambiente.

Além disso, o conceito de Bioeconomia é de relevante interesse para a Amazônia e para o contexto de negócios de impacto socioambiental, já que esses desenvolvem alternativas econômicas viabilizadoras da “manutenção da floresta em pé”. Assim, proporcionam aos agentes envolvidos oportunidades de emprego e renda, equivalentes ou maiores do que o custo de oportunidade associado ao desmatamento, e avançando em direção a modelos que permitam enfrentar os desafios econômicos, sociais e ambientais de forma integrada na região.

A Bioeconomia, portanto, pode contribuir de forma central com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável de biomas importantes como a Amazônia. É esta a hipótese que defende o estudo “Tese de Aceleração”, lançado pela Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), em parceria com a aceleradora de impacto Quintessa, em sua recente campanha institucional, Caminhos para a Amazônia.

O documento visa estruturar as múltiplas possibilidades de atuação, sob o guarda-chuva de uma grande estratégia de aceleração de negócios de impacto socioambiental positivo, funcionando como um cardápio de possibilidades de apoio a diferentes tipos e estágios de negócios da região.

A PPA, como plataforma de ação coletiva do setor privado, fortalece a sua proposta de valor com o lançamento do estudo, o qual estabelece orientações claras para a atuação no território a conformação de parcerias robustas, com benefícios seguramente compartilhados, em prol da Amazônia.

Como próximo passo, a Tese de Aceleração da PPA tem por objetivo contribuir com a produção de conhecimento sobre o tema e sobre a realidade amazônica. A proposta consiste na mobilização de atores e na ampliação de discussões, diálogos temáticos e conexões de valor. Mais do que isso, representa uma devolutiva pública para todas as organizações que contribuíram, de maneira estratégica e colaborativa, para sua realização.

Esee trabalho cria as condições para que vários programas de aceleração sejam concebidos, lançados e implementados, em conjunto com organizações implementadoras e financiadoras, reforçando a visão da PPA como plataforma de alavancagem de oportunidades e o papel do setor privado para a conservação da sociobiodiversidade amazônica.

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