Muito utilizada no paisagismo comercial, residencial e urbano, a orquídea-bambu é uma planta terrestre, ou seja, diferentemente das demais orquídeas, deve ser cultivada na terra. Por apresentar um caule comprido rodeado por folhas pequenas, ela se assemelha aos bambus, fato que deu origem ao seu nome.
A planta apresenta crescimento lento (Foto: Getty Images)
Perfeito para diferentes lugares do Brasil, o vegetal se adapta muito bem a climas variados. Contudo, de acordo com a engenheira ambiental e paisagista Fernanda Dagrela, a plantinha fica ainda mais exuberante em regiões que apresentam climas quentes e úmidos, característicos do Norte do país. Por mesclar características rústicas e delicadas, a orquídea-bambu é a aposta certeira para quem está em busca de espécies para decorar o jardim. Caso receba os cuidados adequados, ela pode atingir 2,5 metros de altura. Mas saiba que ela necessita de cinco a sete horas de exposição à luz solar, por dia, para que possa florir.
A indicação de Fernanda Dagrela é que você cultive a planta diretamente no jardim externo, formando grandes composições ou até mesmo uma cerca-viva. Todavia, ela também pode ser plantada em vasos, desde que você siga algumas orientações. “Esse tipo de orquídea deve ser cultivada em vasos grandes (com furos na base), em locais de sol pleno ou meia-sombra”, recomenda. Para quem preferir o cultivo em vasos, a paisagista explica que, antes de tudo, você deve fazer uma camada de drenagem com argila expandida e manta bidim, no fundo do recipiente. “Em seguida,é só colocar uma camada de substrato, alocar o torrão da planta e cobrir com o restante do substrato”, ensina.
Se você quiser garantir a saúde da plantinha, certifique-se de que ela foi colocada em um substrato rico em matéria orgânica e bem drenado. Para que ela permaneça bonita, não se esqueça de regá-la de duas a três vezes por semana. “Já as adubações devem ser feitas a cada três meses com húmus, esterco animal seco ou bokashi e a cada dois meses com o NPK 10.10.10”, diz Fernanda.