O destino, em todos os sentidos do termo, queria que um dos responsáveis por uma plantação de maconha localizada em Negreira acabasse nas mãos da Guarda Civil.O fator desencadeante não foi outro senão a morte de seu sócio, o que fez com que os agentes entrassem em sua casa e se deparassem com quase duzentos exemplares de cannabis sativa.Segundo fontes da Benemérita noticiadas ontem, a história começou na passada segunda-feira, quando agentes do posto de Negreira souberam da localização de um cadáver numa casa situada neste município da Corunha.Por isso, contactaram o grupo de emergência supramunicipal para abrir a porta do edifício e, uma vez no interior, descobriram, com efeito, os restos mortais do inquilino, que não apresentava sinais de violência.Mas esta não foi a única descoberta que fizeram.Explorando o local para coletar evidências sobre o ocorrido, encontraram 184 plantas de cannabis sativa e, além disso, vários sacos plásticos contendo brotos secos de drogas, com um peso total de 540 gramas.Tudo isso junto com um kit completo para cultivo composto, entre outros elementos, por uma dúzia de lâmpadas para manter os espécimes com luz suficiente, três desumidificadores, um extrator para esconder o cheiro, seis ventiladores e vários programadores de corte elétrico.O morto, naturalmente, não podia mais ser culpado a esse respeito, mas a Guarda Civil decidiu descobrir se ele tinha colaboradores para colocar as mãos.Assim, após apreender os efeitos encontrados, deu início a uma investigação que, após um estudo detalhado das informações recolhidas, resultou na identificação completa deste segundo vizinho de Negreira que participava dos negócios do falecido.Agora, ele está sendo investigado como suposto autor de um crime contra a saúde pública.Tudo o que foi apreendido, juntamente com as ações praticadas, foi colocado à disposição do tribunal de instrução de Negreira.