#CONEXIÓNGALLEGO Acompanhe ao vivo a coletiva de imprensa de Ancelotti e toda a prévia da final da Liga dos CampeõesPesquisadores do IHSM (UMA-CSIC) mostram que a parte mais externa das plantas pode absorver até 90% da luz solar prejudicial e transformá-la em calor / UMACientistas do IHSM La Mayora, pertencente à Universidade de Málaga e ao Conselho Superior de Pesquisa Científica (, deram um passo adiante em seu estudo, identificando a cutícula como a primeira barreira para proteger as plantas contra a radiação ultravioleta, especificamente , antes dos raios UV- B (entre 280 e 310 nm) que, embora represente apenas 2 por cento da luz solar incidente, é potencialmente prejudicial para as plantas, podendo danificar os tecidos e até alterar o material genético, conforme detalhou esta segunda-feira a UMA em comunicadoÉ um estudo multidisciplinar em que convergem Biologia Vegetal, Espectroscopia Molecular e Química Quântica.Os resultados foram publicados na prestigiosa revista científica Nature Communications."Até agora supunha-se que as folhas e os frutos eram protegidos da radiação UV por uma ampla gama de estruturas moleculares, genericamente chamadas de compostos fenólicos, presentes em vários órgãos e compartimentos celulares internos das plantas", diz o professor de Bioquímica e Biologia Molecular da UMA Antonio Heredia, um dos autores desta obra.Este estudo mostrou que a proteção já é superior a 90% na maioria das plantas, graças à estrutura da cutícula e que essa defesa se deve principalmente aos compostos fenólicos, chamados ácidos cinâmicos, localizados em baixas concentrações há milhões de anos na membrana cuticular de plantas.Além disso, esta pesquisa descreveu o mecanismo de fotoproteção, "evidenciando que se trata de um processo de rotação através de uma dupla ligação enfraquecida após a absorção da radiação UV, extraordinariamente rápida - com duração de um bilionésimo de segundo - e, além disso, cíclica , que permite uma proteção contínua ao nível cuticular."“Os ácidos cinâmicos presentes nas cutículas têm uma estrutura molecular aromática conjugada com uma dupla ligação que absorve especialmente a radiação da zona espectral UV-B.A molécula absorve a energia e gira instantaneamente”, destaca a cientista do CSIC Eva Domínguez, que esclarece que, por fim, a radiação absorvida é transformada em calor, ou seja, a energia luminosa é dissipada na forma de energia térmica, tornando a molécula à sua estrutura original para reiniciar o processo.O especialista afirma que esse mecanismo nunca havia sido verificado em um sistema biológico e que abre as portas para novos trabalhos relacionados a outras propriedades possíveis da cutícula, como a condutividade elétrica induzida pela luz.Para realizar esta pesquisa, foram analisadas as cutículas de mais de uma dezena de tipos de plantas de famílias muito diferentes.Três anos de trabalho, cuja parte experimental foi realizada nos laboratórios do novo edifício do IHSM no campus universitário, no qual, juntamente com os cientistas do IHSM Antonio Heredia (UMA) e Eva Domínguez (CSIC), a investigadora Ana González -autor da tese de doutorado da qual se baseia este estudo-, a professora Pilar Prieto e o pesquisador Abel de Cózar, das universidades de Castilla la Mancha e do País Basco, respectivamente.O mais lidoSeu conteúdo começará após o anúncioSeu conteúdo começará após o anúncio