Comprometida em avançar ainda mais em sua agenda ESG, a Localiza recorreu ao mercado de créditos de carbono para compensar suas emissões referentes ao escopo 1 e 2 (operacional). A companhia selecionou o projeto REDD+ Jari Amapá, operado pela Biofílica e, em contrapartida, possibilitará que os recursos sejam investidos em atividades de manejo florestal sustentável, proteção e recuperação da floresta amazônica e ações para fomentar o desenvolvimento socioeconômico de ao menos 9 comunidades da região.

A aquisição de créditos é referente a 15.686 toneladas de CO2 correspondentes às emissões da movimentação da frota corporativa, ar-condicionado, energia elétrica, transporte de carros entre montadoras, agências e lojas, entre outras. A estratégia está alinhada com o compromisso que a Companhia assumiu em 2017 ao se tornar signatária do Pacto Global da ONU.

“Compensar nossas emissões de carbono é uma das ações que adotamos para combater os efeitos provocados pelo nosso negócio a curto prazo. Queremos gerar impacto positivo de longo prazo, por isso, criamos uma série de ações para redução que estão sendo gradualmente implementadas. Um dos avanços neste sentido é divulgar, pela primeira vez, as emissões do escopo 3, com inventário de gases de efeito estufa completo e auditado, que rendeu o selo ouro do GHG Protocol e, a partir desse inventário, incentivar o uso do etanol como combustível que emite menos que a gasolina”, explica o diretor executivo de Gente da Localiza, Daniel Linhares.

A compra de crédito de carbono pela Localiza vai contribuir com a manutenção das ações do projeto que tem evitado o desmatamento médio de 580 hectares por ano, em relação à linha de base estabelecida pelo projeto REDD+.

“A iniciativa da Localiza ser neutra em carbono com um projeto de conservação florestal reflete diferentes aspectos: o reconhecimento de que desmatamento é crítico para as emissões do país, que é possível o setor privado financiar atividades de conversação de flora e fauna, e sua ação leva conscientização da temática aos seus stakeholders – que são milhares e estão espalhados em todos os estados do Brasil. Portanto, a Localiza amplifica e faz parte da solução de um dos maiores desafios socioambientais do País, o pagamento por serviços ambientais das florestas, por meio da compra de créditos de carbono florestais”, comenta o gerente comercial da Biofílica, Laion Pazian.

A Localiza vem se destacando em outras frentes ambientais, cada vez mais usando de forma consciente os recursos naturais. Em 2017, tornou-se a primeira empresa do setor a adotar a energia solar como fonte de abastecimento elétrico das suas operações elegíveis. Hoje, conta com 59 filiais beneficiárias por créditos de energia limpa proveniente de três fazendas solares em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco, e 101 unidades que geram energia através da instalação de placas fotovoltaicas em seus telhados, totalizando 160 unidades da rede atendidas.

Com o forte avanço do projeto, em 2021, foram gerados mais de 3.200.000 kWh de energia limpa nas filiais, representando mais de 68% de aumento em relação a 2020. Além disso, prioriza o uso do etanol em sua frota corporativa. Atualmente, 99% dos carros, quando abastecidos pela própria empresa, utilizam esse combustível por ser considerado menos poluente do que a gasolina.

Outra frente que contribui para reforçar o caminho de sustentabilidade que define o propósito da companhia é a higienização a seco dos veículos. A iniciativa reduziu o consumo médio de 30 litros de água para até 200ml em cada operação e, no último ano, esse processo passou de 50,4% para 60,8%, representando um aumento anual de 20,6%. Além de maior controle dos resíduos e efluentes gerados nas filiais. Os produtos utilizados neste processo de lavagem são, em maioria, biodegradáveis.

Por entender que sustentabilidade é um tema relevante para todos os públicos com os quais atua, a companhia encoraja os colaboradores a se engajarem em direção a este movimento. Para isso, realiza nas unidades ações de conscientização e políticas para uso adequado da energia elétrica, como migração de lâmpadas comuns para tecnologia LED, metas sobre consumo energético em contrato de gestão dos colaboradores, troca do equipamento de ar-condicionado das filiais por modelos com tecnologia “Inverter” e uso de timers para acendimento e desligamento automático da iluminação externa.

Recentemente, a companhia lançou o Neutraliza, programa destinado a mitigar o impacto do escopo 3 (as emissões provenientes dos veículos utilizados por seus clientes) e, desta forma, abranger toda a sua cadeia de valor. Assim, os clientes foram convidados a unirem esforços para combater as mudanças climáticas, compensando as emissões geradas durante suas jornadas de mobilidade na empresa. Para participar do programa e contribuir para deixar um legado para gerações futuras, eles podem optar pelo pagamento adicional de R$ 1,99 por dia para contratos diários ou R$ 0,99 por dia para os mensais. O valor será destinado à aquisição de créditos de carbono.

A preocupação com a sustentabilidade e a compra de produtos que sejam amigáveis ao meio ambiente está ganhando adesão junto aos consumidores que compram pela internet. Segundo pesquisa E-Shopper Barômetro 2021, realizada pelo DPDgroup, líder em entregas expressas da Europa e controladora da Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas do Brasil e a transportadora privada mais utilizada pelo comércio eletrônico, 74% dos e-shoppers consideram que marcas e empresas precisam ser ambientalmente responsáveis e 45% se certificam se o produto adquirido é ambientalmente correto. Contudo, o percentual dos que estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço que respeita o meio ambiente é menor, de 40%.

A preocupação com a sustentabilidade do produto estende-se também à logística de entrega. Segundo apontou a pesquisa, sete em cada 10 consumidores brasileiros dariam mais atenção aos varejistas com opções verdes de entrega. Para 72% dos entrevistados, as alternativas de entrega ecologicamente corretas são importantes, e, para 74%, há mais probabilidade de optar por um varejista ou marketplace se ele possuir estas opções de entregas verdes.

Entre as ações verdes na área de logística, os e-shoppers brasileiros destacam as entregas feitas por veículos com baixa emissão de carbono (elétricos, híbridos ou bicicletas) e as entregas conjugadas de vários produtos para recebimento no mesmo dia, otimizando assim o transporte e reduzindo as emissões.

Esta tendência, de entregas verdes, está em linha com o que a Jadlog já vem implementando, em suas operações diretas, com a adoção de veículos elétricos e híbridos movidos a gás natural, e também por suas mais de 500 franquias, que entregam várias encomendas no mesmo dia partindo de um centro operativo.

A empresa atua também com o Pickup, solução Out of Home (Fora de Casa) que permite a retirada da mercadoria em um ponto comercial parceiro definido previamente, próximo de casa ou trabalho, com horário estendido de atendimento. Trata-se de uma modalidade mais sustentável, pois reduzem a circulação de veículos de última milha nas cidades e a emissão de CO2, ao passo que há uma quantidade menor de insucessos e de mais de uma tentativa de entregas, bem como devido ao fato de que, em uma única viagem, várias encomendas de diversos destinatários são deixadas em um único Pudo (pontos Pick up e Drop Off).

Com o objetivo de reforçar a postura de empresa empenhada em reduzir suas emissões nos transportes de encomendas, a Jadlog tornou-se em 2021 membro do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável (IBTS), que visa estimular a responsabilidade socioambiental corporativa no setor.

A pesquisa E-Shopper Barômetro 2021entrevistou 1.566 e-shoppers no Brasil, de 21 a 30 de junho de 2021, com 18 anos ou mais, que realizaram compra online e receberam pelo menos uma encomenda desde janeiro do mesmo ano. Foram identificados dentro de uma amostra representativa da população nacional on-line (75% de toda a população brasileira), por idade, sexo, região e CEP. A coleta de dados foi on-line, compatível com dispositivo móvel e às cegas, pois os entrevistados não sabiam para qual empresa era o estudo.

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