Eles conseguem germinar rúcula e alface na Antártida |Notícias |A voz do interior

2022-06-24 17:48:23 By : Ms. Melody Zhang

No âmbito de um projeto da Inta, o Módulo de Produção Hidropônica Antártica (MAPHI) da Base Antártica Conjunta Marambio começou a produzir as primeiras plantas das variedades Purple e Grand Rapid.Em evento inédito, o Módulo de Produção Hidropônica Antártica (MAPHI) da Base Antártica Conjunta Marambio começou a produzir as primeiras plantas de rúcula e alface das variedades Morada e Grand Rapid, no âmbito de um projeto do Inta, o Comando Conjunto Antártico, o Direção Nacional da Antártida e Universidade Nacional da Patagônia Austral.“O trabalho é muito intenso, mas estamos vivendo com muito entusiasmo porque estamos produzindo nas primeiras plantas hortícolas da Antártica Argentina”, disse Jorge Birgi, pesquisador do Inta Santa Cruz, responsável junto com Boris Díaz pelo desenvolvimento de plantas.Segundo o jornal Clarín, o projeto visa produzir hortaliças frescas para melhorar a qualidade de vida e a alimentação de quem trabalha no continente branco.Assim, eles deixarão de consumir vegetais enlatados.Segundo Birgi, estão em plena execução a última das três etapas: “Fizemos os testes hidráulicos do sistema de produção, instalamos o sistema de telemetria e calibramos os sensores para monitoramento da safra.Com o primeiro plantio, os substratos, as sementes e a resposta das plantas à solução nutritiva estão sendo testados”, explicou.Por sua vez, Boris Díaz, referente de água da Inta Santa Cruz, é quem avalia a qualidade da água que entra no módulo para depois usar esse recurso como base para quais são as soluções nutricionais que o especialista também formula.Os dois pesquisadores estão na Base Marambio acompanhando o desenvolvimento das plantas, ajustando a gestão das soluções de luz e nutrientes, além de avaliar as condições das instalações de água e calibrar os sensores necessários para monitorar o funcionamento do sistema de produção.No que diz respeito à logística e ao arranque do sistema de produção, César Araujo Prado, suboficial da Divisão PREVAC, Segurança e Higiene Ambiental do Comando Antártico Conjunto, avaliou o projecto: "Permitir-nos-á ter hortaliças frescas colhidas no dia, o que melhora a qualidade de vida e a alimentação do pessoal que passa um ano na base, que deixará de consumir hortaliças enlatadas”.Além disso, indicou que a equipe também será responsável pela manutenção e cuidado da produção e será treinada para desenvolver hortaliças.O MAPHI compreende um sistema de cultivo hidropônico sem solo e portas dentro de um contêiner de 6 metros de comprimento.É condicionado com um sistema de isolamento de três camadas e aquecimento baseado em energia elétrica para suportar as baixas temperaturas do continente branco, com temperaturas máximas médias que em julho podem atingir -11°C e cair para -20°C.No espaço de produção, as condições de luz e temperatura são controladas e os parâmetros são ajustados para que seja possível o desenvolvimento de culturas hortícolas.Este sistema de produção é útil em áreas onde não há solo, ou possuem solos pobres e onde o ambiente apresenta temperaturas muito baixas ou fotoperíodos muito curtos ou muito longos, o que não permite uma produção sustentada ao longo do ano.No contêiner foram instalados sensores para monitorar as condições de produção, câmeras de alta definição que registram a evolução diária da safra, sensores de temperatura e umidade relativa do ar, sensores de pH e condutividade elétrica.Os tanques possuem sensores de nível ultrassônicos que indicam a quantidade de água ou solução disponível e sua temperatura.Além disso, o sistema revela o consumo elétrico e a estabilidade da linha, a quantidade de água que entra e a vazão de entrega para cada linha de produção.Em relação à segurança, o sistema pode detectar derramamentos, fumaça e alertar os responsáveis.Toda a eletrônica do módulo foi projetada e adaptada especificamente para o projeto por profissionais da UNPA – UARG e INTA, considerando tanto a disponibilidade local dos componentes quanto as capacidades disponíveis no local.Os parâmetros de produção serão gerenciados por meio de um painel de controle que também permitirá o monitoramento remoto por meio de centrais de monitoramento instaladas por profissionais daquela universidade.Com relação aos insumos biológicos, trabalhamos com sementes certificadas e tratadas para garantir sua inocuidade, selecionadas priorizando sua resistência a baixas temperaturas.As espécies escolhidas atendem à demanda alimentar da base, já que o principal objetivo da proposta é melhorar a nutrição dos civis e militares das tripulações que ali operam.O empenho das equipes é fundamental para o sucesso da proposta, já que quem estiver na base ficará encarregado de plantar, colher e operar o sistema.Profissionais do INTA e do UNPA serão responsáveis ​​pelo monitoramento remoto com base nos dados coletados por um sistema de sensores que coletará as informações necessárias para acompanhar a gestão do processo produtivo.Eles também serão responsáveis ​​pelo treinamento dos responsáveis ​​pela execução da produção na Base Marambio.Membros do Grupo Clarín:A voz do interior.Fundada em 15 de março de 1904. LaVoz.com.ar.Lançado em 21 de setembro de 1996. Ano 24. Edição N° 9408. Registro intelectual 56057581. Endereço legal: La Voz del Interior 6080 – CEP: X5008HKJ – Córdoba, Argentina.Proprietário: A Voz do Interior SA.Gerente Geral: Juan Tillard.Direção: Carlos Hugo Jornet.Editora: Carlos Hugo Jornet.© 1996 - 2022 Todos os direitos reservados.Aviso legal |Política de privacidade – Para dúvidas, ligue para 0800 555 2869, de segunda a sexta, das 8h às 20h.