Mais tecnologia para um campo mais competitivo

2022-03-02 10:12:40 By : Ms. Sophia Ning

TÓPICOS: Guerra Rússia-Ucrânia Carnaval de Cádiz Carnaval de San Fernando Coronavírus Cádiz CF Greve de limpeza Parque eólico Espancamento e roubo Aluguel Aluguel Banco de AlimentosFacebook Twitter Youtube Instagram FlipboardConfira todas as informações em PDF no seu dispositivo favoritoMelhorias nos sistemas de iluminação de estufas para aumentar a produtividadeYolanda Gil, fazendo medições com fotômetro em folhas de abobrinha./ ElaboraçãoRedação 11 de outubro de 2021 - 05:00hA realidade agrária mostra que existe uma barreira na implantação de novas tecnologias, principalmente no caso de agricultores idosos.Em qualquer área da sociedade, a lacuna tecnológica é uma desvantagem, mas no mundo agrícola, infelizmente, assume um papel determinante.Por isso é necessário desenvolver projetos que mostrem as enormes possibilidades que existem no campo da tecnificação do campo.Por isso, o Coordenador de Organizações de Agricultores e Pecuaristas - COAG de Cádiz, com o apoio e financiamento do Instituto de Emprego e Desenvolvimento Socioeconômico e Tecnológico da Diputación de Cádiz, realizou nos últimos meses o projeto "Melhorias tecnológicas para Cádiz agricultura”, com a ideia de tornar nossa agricultura mais competitiva, otimizando recursos e, ao mesmo tempo, minimizando custos.Trata-se de uma experiência piloto para o setor agrícola em geral, enfatizando as amplas possibilidades que existem em matéria tecnológica, "com a melhoria do sistema de iluminação, antes utilizado para culturas de flores de corte, que pode resolver os problemas nas estufas de baixa luminosidade para hortícolas de outono”, explica Yolanda Gil, técnica da COAG Cádiz responsável pelo projeto.Áreas de cultivo de abobrinha./ Arquivo"Especificamente -afirma-, com o aumento do fotoperíodo, o objetivo é fornecer resultados que melhorem a produção e economia de energia, otimizem o crescimento e floração das plantas hortícolas, melhorem a competitividade dos produtos agrícolas (precocidade), especialmente em face de mercados empresas fora da UE que vendem seus produtos na Europa e, em última análise, oferecem uma alternativa viável para o cultivo de flores de corte, adaptando as instalações existentes e modernizando a tecnologia para adaptá-la à produção hortícola”.A estufa objeto do projeto de modernização tecnológica está localizada em Chipiona, na região da Costa Noroeste, caracterizada pelo cultivo de flores de corte e hortaliças.O como e o porquê da aplicação da tecnologia é explicado por Yolanda Gil: “O teste foi realizado em uma cultura de abobrinha plantada em uma estufa que tinha as instalações necessárias.Ou seja, possui um sistema de casquilho em um quadro de instalação de 3m x 2,5m, elevado a uma altura de 1,90m e com um rudimentar sistema de partida remota”.Este sistema foi utilizado em campanhas anteriores com lâmpadas incandescentes de 100 W, para o cultivo de flores de corte de Gypsophila paniculata, cultura que requer horas de luz (fotoperíodo)."Estas lâmpadas incandescentes de 100 W - comenta o responsável pelo projeto - foram substituídas por lâmpadas LED e de baixo consumo de diferentes espectros (luz branca e luz vermelha) e intensidades.Os painéis elétricos foram equipados com temporizador de operação e acionamento remoto”.Da mesma forma, destaca que foram realizados quatro testes diferentes, dividindo os dois corpos da estufa em quatro setores de luz cada (um total de 8 setores): “Uma parte da estufa não foi iluminada, tornando-se testemunha do teste .Para a outra parte dos testes, foi proposto um cronograma de funcionamento do sistema de iluminação a partir das horas de escuridão, tanto iluminação alternada por 10 minutos com 10 minutos de escuridão, quanto iluminação contínua, ambos os casos por 6 horas.Os resultados foram comparados com a testemunha, para testar o desenvolvimento fenológico da cultura e a incidência da iluminação no crescimento, floração, polinização e frutificação.Essa diferenciação ficou mais evidente na safra, pois os dias ficaram mais curtos."Sistema de iluminação noturna em estufa./ ArquivoAntes de iniciar os ensaios, anotou-se o estado fenológico da cultura, bem como os dados mais importantes a serem avaliados, como número de flores masculinas e femininas, flores abertas e fechadas, número de folhas, etc. sua comparação.Da mesma forma, durante os testes, foram feitas medições de iluminância em diferentes alturas.Assim, com os dados coletados, foram feitos cálculos de desenvolvimento, iluminação e consumo para comparação.Os dados foram coletados a cada 2-3 dias por aproximadamente um mês."Uma vez que os dias foram encurtados o suficiente para que o número de horas de luz artificial pudesse complementar as horas de luz natural, a parte técnica dos testes passou a apresentar dados diferenciados entre os diferentes testes", diz o gerente técnico.Por fim, os resultados são animadores.E é que o ensaio com luzes LED vermelhas de 1W com operação contínua produziu os melhores resultados em número de frutos cortados (8 U.), aumentando o número de flores estaminadas (masculinas) e pistiladas (femininas) em relação ao controle. outros testes."Aprecia-se que as flores abrem mais cedo e começam a fechar mais cedo em relação ao controle", testemunha Yolanda Gil.Em relação ao teste com luz LED branca de 10W (alternando 10 minutos ligado e 10 minutos desligado), "observou-se um maior desenvolvimento geral da planta, com encurtamento dos entrenós, estimulação do desenvolvimento dos netos e maior número de folhas. , aumento na flores femininas acima da testemunha e o mesmo número de cortes de abobrinha que no teste do led vermelho (8 U.)”.Futuramente será necessário validar os resultados obtidos e fazer melhorias nos testes, como a aproximação das luzes à cultura, variações de tempo, testes com outras hortaliças, etc.As conclusões e todas as especificações dos testes são recolhidas num relatório técnico e depositadas no IEDT da Diputación de Cádiz.© JolyDigital |Rioja 13, Mezanino.41001 Sevilha