Novo site traz mais mobilidade, modernidade, facilidade de navegação e continua com o mesmo objetivo de dividir informações relevantes a respeito da suinocultura mineira.
A Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) estreia hoje seu novo site, elaborado com o objetivo de dividir informações com o setor suinícola de forma ainda mais prática e confortável aos usuários. “Nosso site conta hoje com mais de 25 mil acessos mensais e estava um tanto quanto desatualizado no que tange a navegação através do mobile e cientes da demanda crescente pelo ingresso através de celulares e tablets percebemos a necessidade de atualização. Assim sendo, optamos por desenvolver uma ferramenta que facilite a vida do associado e demais participantes da cadeia” disse o presidente da ASEMG, João Carlos Bretas Leite.
O novo portal também leva maior facilidade de navegação aos leitores e torna mais simples a busca pelas informações relativas às novidades do setor, dados de mercado e notícias relativas às ações e projetos desenvolvidos pela instituição. “Além de responsividade e facilidade de navegação, trouxemos uma novidade: o acesso rápido e fácil ao histórico de valores da nossa Bolsa de Suínos do Estado de Minas Gerais (BSEMG), desde 2004, uma demanda antiga dos setor” explicou Paula Granja, assessora de comunicação da ASEMG e responsável pelo desenvolvimento do projeto.
O novo site ASEMG traz mais mobilidade, modernidade, facilidade de navegação e continua com o mesmo objetivo de dividir informações relevantes a respeito da suinocultura mineira.
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Apesar das vendas externas aquecidas, o baixo consumo interno pressionou as cotações da maioria dos produtos da avicultura de corte.
Os preços da carne de frango seguiram enfraquecidos em junho, ao passo que os valores da suína subiram.
Diante disso, a competitividade da proteína avícola frente à concorrente cresceu pelo segundo mês consecutivo.
Em junho (até o dia 29), o frango inteiro resfriado foi comercializado no atacado da Grande São Paulo à média de R$ 7,44/kg, queda de 1,1% sobre a de maio.
Segundo colaboradores do Cepea, apesar das vendas externas aquecidas, o baixo consumo interno pressionou as cotações da maioria dos produtos da avicultura de corte.
Já para a carne suína, o período de inverno e festas tradicionais têm aquecido as vendas, ao passo que a oferta de animais em peso ideal de abate está menor, contexto que vem resultando em elevação dos preços.
Em junho, a carcaça especial suína foi cotada, em média, a R$ 9,35/kg, avanço mensal de 1,1%.
Diante disso, a carcaça suína esteve R$ 1,91/kg mais cara que o frango inteiro na parcial de junho, diferença 10,8% maior que a observada em maio, o que reduziu a competitividade da carne de frango frente à substituta.
Iniciativa inédita no evento, evento reunirá incubadoras de empresas, instituições de pesquisa e acadêmicos, além de empresários do setor em um espaço exclusivo, em meio à exposição comercial.
No Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS) – realizado entre 09 e 11 de agosto, no Anhembi Parque, em São Paulo (SP) – a inovação ganha um palco especial, com a realização do SIAVS Talks.
Iniciativa inédita no evento, o SIAVS Talks reunirá incubadoras de empresas, instituições de pesquisa e acadêmicos, além de empresários do setor em um espaço exclusivo, em meio à exposição comercial.
Com apresentações inspiradas no formato TED – falas curtas, com média de 30 minutos de duração – o SIAVS Talks realizará a propagação de boas ideias com a apresentação de iniciativas inovadoras dentro do setor ou voltadas para a cadeia produtiva.
O objetivo, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, é criar oportunidades de interação e aproximação para inovadores e potenciais investidores. “A inovação está na veia e no propósito do SIAVS. O SIAVS Talks cumpre um importante objetivo neste contexto, fomentando iniciativas que gerem valor, avanços e soluções para a avicultura e a suinocultura do Brasil”, avalia.
A participação no SIAVS Talks é gratuita. Interessados em apresentar as suas iniciativas deverão encaminhar e-mail para isis.sardella@abpa-br.org.
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) completou na quinta-feira (30) 50 anos de criação numa solenidade que reuniu, em Londrina, mais de 400 pessoas, entre autoridades, lideranças, pesquisadores e técnicos ligados à agropecuária.
Secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara: “Estamos avançando na ciência, no conhecimento, em produtos que nos permitam fazer mais com menos” – Fotos: Gisele Barão/Seab
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou a alta produtividade e a qualidade da agropecuária paranaense que, segundo ele, têm participação importante de servidores que atuam na pesquisa. “Estamos avançando na ciência, no conhecimento, em produtos que nos permitam fazer mais com menos, trazendo bons rendimentos aos produtores e promovendo a sustentabilidade”, afirmou.
Ele informou que em breve deve ser realizado um concurso público para a contratação de servidores para o Instituto. “O concurso não será feito agora por questões eleitorais”, explicou.
Presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza: “Exportamos para 187 países, e tudo isso foi conseguido graças à pesquisa, transferência de tecnologias e um arranjo organizacional que permitiu transformar a agricultura do Paraná”
Para Natalino Avance de Souza, presidente do IDR-Paraná, esta homenagem é um reconhecimento ao trabalho de um ciclo. “Se tomarmos o período de 1972 a 2022, nós conseguimos que o Estado tivesse uma revolução de eminentemente importador de alimentos para um Estado que é a esperança para a alimentação mundial”, disse ele. “Exportamos para 187 países, e tudo isso foi conseguido graças à pesquisa, transferência de tecnologias e um arranjo organizacional que permitiu transformar a agricultura do Paraná”, afirmou.
A diretora de Pesquisa e Inovação do IDR-Paraná, Vania Moda Cirino, também destaca as mudanças no setor rural. “A pesquisa nessas cinco décadas contribuíram efetivamente para transformar o meio rural do Paraná. De uma monocultura cafeeira, evoluímos para uma agricultura que é uma das mais diversificadas do País”, disse.
O cinquentenário remete ao aniversário do antigo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), centro de pesquisas voltado à agropecuária fundado em 1972 e integrado ao Instituto por reforma administrativa, em dezembro de 2019. A fusão englobou também a Emater-PR (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), a Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná) e o CPRA (Centro Paranaense de Referência em Agroecologia).
A solenidade foi marcada pela entrega de cinco novas cultivares ao setor produtivo e o lançamento de dois livros, ambos abordando a temática do manejo de plantas daninhas.
A aveia granífera IPR Andrômeda, o cártamo IPR 211 e a canola IPR 212 foram desenvolvidos com o objetivo de oferecer aos agricultores opções para a produção de grãos e obtenção de renda no inverno, enquanto que o nabo forrageiro IPR 210 prioritariamente será destinado ao uso como planta de cobertura em estratégias de manejo conservacionista do solo.
A variedade de milho precoce IPR 216, também lançada no evento, pode ser cultivada nas duas safras do cereal e destinada tanto à produção de grãos como para ensilagem da planta inteira.
O livro “Plantas daninhas em pastagens do Paraná”, do pesquisador Walter Miguel Kranz, apresenta o resultado de levantamento conduzido em 167 propriedades típicas de quatro grandes regiões — Primeiro e Segundo Planaltos, Terceiro Planalto, Arenito e Campos Nativos.
Escrito pelo pesquisador Francisco Skora Neto, a redução do uso de herbicidas para controlar plantas daninhas em plantio direto é a abordagem central do segundo livro — “Manejo sustentável de plantas daninhas: fundamentos para um sistema de plantio direto sem herbicida”.
Durante a cerimônia, a diretora Vania Cirino e o ex-presidente do Iapar, Florindo Dalberto, abriram uma “cápsula do tempo” instalada em 2012 junto a um relógio que, desde então, fez a contagem regressiva para as bodas de ouro da pesquisa.
Em meio século de atividades o IDR-Paraná ofereceu ao setor produtivo 220 cultivares para as mais diversas culturas de interesse econômico: feijão, trigo, café, milho, arroz, batata, forrageiras, frutas de clima temperado e tropical, mandioca e plantas para adubação verde e cobertura do solo.
“É uma média de quatro lançamentos por ano, que resultaram em aumento da produtividade, melhoria de vida de agricultores e consumidores, diminuição de impactos ambientais e disponibilidade de alimentos a preços compatíveis com o nível de renda da população brasileira”, afirmou Vania Cirino.
Ela destacou ainda que o Estado foi precursor em estudos sobre plantio direto no Brasil. Com abordagem em microbacias, pesquisadores do IDR-Paraná desenvolveram e adaptaram métodos de terraceamento e cultivo mínimo que possibilitaram recuperar milhares de hectares de solo cultivado, inspirando projetos similares em outras regiões brasileiras e também na América Latina e na África.
Outro exemplo é o caso dos estudos que possibilitaram manejar o cancro cítrico e viabilizar a inserção do Paraná no mapa da produção nacional e internacional de frutas cítricas, segundo a pesquisadora.
No melhoramento genético de plantas, destaca-se o desenvolvimento de cultivares de maçã apropriadas para cultivo em regiões de inverno ameno, hoje cultivadas em todos os Estados do Sul do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
Também é obra do Instituto a criação da primeira raça paranaense – e a primeira no Brasil desenvolvida em um centro estadual de pesquisa – de bovino para corte, o Purunã, obtido a partir de cruzamentos envolvendo animais puros das raças Aberdeen Angus, Canchim, Caracu e Charolês.
Cirino lembra ainda a forte atuação institucional na formação de novos pesquisadores e técnicos, por meio de um mestrado em agricultura conservacionista, mantido em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina). “Também conduzimos há 30 anos um programa de iniciação científica que já acolheu 1,8 mil estudantes de graduação”, acrescentou.
Ao longo dessas cinco décadas, os pesquisadores do IDR-Paraná assinaram inúmeros artigos nos mais conceituados periódicos do meio acadêmico e publicaram mais de 600 livros e boletins técnicos direcionados à transferência de tecnologias para produtores, profissionais da assistência técnica e estudantes.
Ainda nessa semana, a Assembleia Legislativa do Paraná dedicou o grande expediente da segunda-feira (27) para homenagear os 50 anos de pesquisa do IDR-Paraná e destacar a contribuição da ciência, tecnologia e inovação ao desenvolvimento da agricultura paranaense e melhoria da qualidade de vida no campo.
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