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Os veículos elétricos e a iluminação são as únicas áreas que estão em linha com os objetivos de neutralidade carbónica para 2050. De acordo com a análise feita Agência Internacional de Energia (AIE), através do Tracking Clean Energy Progress (TCEP), estas duas componentes foram as únicas a receber nota positiva (ou “luz verde”) face aos desenvolvimentos verificados no último ano, enquanto a maioria ainda peca por carecer de mais esforços (“luz amarela”) e as restantes aparentam estar a seguir o caminho inverso ou apresentam resultados significativamente abaixo das exigências previstas para 2030 (“luz vermelha”). Ao todo, a entidade internacional avaliou 55 componentes essenciais para um cenário de zero emissões líquidas até 2050.
Elétricos crescem 62,7% no pior semestre do setor automóvel
Segundo as conclusões do estudo, divulgadas esta sexta-feira, os “veículos elétricos são a tecnologia chave para descarbonizar o transporte rodoviário”, um setor que é responsável por 16% das emissões globais. Posto isto, a AIE verificou que no último ano houve um “crescimento exponencial na venda de veículos elétricos”, em linha com uma maior variedade de modelos disponíveis. “Os carros elétricos ligeiros estão a crescer em popularidade — estimamos que 13% dos carros novos vendidos em 2022 sejam elétricos”, refere a análise divulgada, acrescentando que, se o ritmo se mantiver nas próximas décadas, em 2050 este setor estará completamente alinhado com o cenário de zero emissões líquidas.
Já na componente de iluminação, a AIE conclui que, em 2021, verificou-se uma maior aposta na instalação de díodos emissores de luz (isto é, iluminação LED), potenciando, por sua vez, uma maior eficiência luminosa. “Enquanto vários países começaram a eliminar as lâmpadas incandescentes há mais de dez anos, muitos começam agora a eliminar a iluminação fluorescente também para tornar as [lâmpadas] LED na principal tecnologia de iluminação. Mais de 50% do mercado global de iluminação usa tecnologia LED“, explica a entidade. Ainda que os desenvolvimentos sejam animadores, nomeadamente com alguns países a tornarem obrigatória a venda exclusiva deste tipo de iluminação, “o progresso nesta área deve ser sustentado para garantir que todos os países vendam predominantemente tecnologia LED até 2025 e com maior eficiência até 2030“, recomenda a entidade.
As boas notícias ficam, no entanto, por aqui. Das 55 componentes avaliadas, que integram oito setores (o energético, tecnologias e infraestruturas, eletricidade, gás e petróleo, combustíveis “verdes”, transportes, indústria e edifícios), apenas duas estão em conformidade com os objetivos ambientais e climáticos para 2050, sendo que as restante 53 ou se encontram a meio caminho ou estão mais atrás.
Em componentes marcadas a amarelo — como a eletrificação, energias renováveis, tecnologia de captura de CO2, hidrogénio, ferrovia e climatização de edifícios — a AIE pede que sejam alocados “mais esforços”, referindo que embora “as tendências recentes sejam positivas e, de forma geral, estejam na direção certa para estar em linha” com o cenário de zero emissões, “o progresso precisa de ser mais rápido”, caso contrário ficarão aquém dos objetivos definidos para a próxima metade do século.
Num cenário mais gravoso ainda, surgem componentes como a eficiência energética, a tecnologia de armazenamento de CO2, a eletricidade a carvão, as emissões de metano provenientes da indústria do gás e do petróleo, biocombustíveis e a aviação que aparecem pintadas a vermelho, ou “fora do caminho”. Para a AIE, “as tendências recentes estão na direção errada ou são substancialmente insuficientes para alinhar até 2030 com a trajetória de um cenário de zero emissões líquidas até 2050″. Apesar de a entidade reconhecer que possam ter havido “desenvolvimentos positivos em certos aspetos ou em certas regiões”, certo é que “uma mudança radical no esforço a nível global é necessária”.
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Ainda que as conclusões deste TCEP não sejam as mais animadoras, a AIE acrescenta que “as políticas recentes e os desenvolvimentos tecnológicos”, nomeadamente a nível do aumento da capacidade de eletricidade proveniente de energias renováveis, da aposta em projetos de hidrogénio e da captura de carbono, “mostram que se verifica um impulso na transição para as energias limpas”. A próxima atualização deverá ser divulgada em outubro.
Para a avaliação dos progressos verificados em cada um dos setores, e as respetivas componentes, a AIE teve em consideração um conjunto de indicadores, como tendências e desenvolvimentos relacionados com as emissões de CO2, o consumo de energia, tecnologia, inovação, infraestrutura, política, investimento, colaboração internacional e estratégias do setor privado. “A avaliação não se baseia num único indicador quantitativo específico, mas é uma avaliação geral dos principais fatores que contribuiriam para o alinhamento do cenário de zero emissões líquidas até 2050”, explica o documento.
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