Nos próximos três anos serão investidos 10 milhões de euros na melhoria do aeroporto internacional da ilha cabo-verdiana da Boa Vista.

Nos próximos três anos serão investidos 10 milhões de euros na melhoria do aeroporto internacional da ilha cabo-verdiana da Boa Vista.

Este investimento, que vai servir para aumentar a extensão da pista para permitir a introdução de novos tipos de aparelhos, reabilitação do terminal e iluminação, enquadra-se no caderno de encargos, no âmbito do acordo assinado entre o Governo e a operadora internacional Vinci, para a concessão da gestão dos aeroportos de Cabo Verde.

O anúncio foi feito pelo presidente do conselho da administração da empresa Aeroportos e Segurança Aérea (ASA), Jorge Duarte, durante o encontro que o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, manteve, recentemente, com os operadores económicos da ilha.

No entanto, segundo o responsável, citado pela imprensa cabo-verdiana, “num horizonte de cinco anos estaremos a alcançar investimentos no valor de quase 20 milhões de euros no aeroporto da Boa Vista”, acrescentando que estes investimentos fazem parte apenas das obrigações do novo concessionário para os aeroportos de Cabo Verde, e não incluem os relacionados com a atividade de handling.

Em setembro e outubro, a Ryanair disponibiliza 45 mil lugares para 240 destinos a preços a partir de 19,99€. Para Portugal, o destaque vai para Agadir, Marselha e Bruxelas.

A Ryanair apresentou esta sexta-feira, 19 de agosto, um novo programa de “escapadinhas” com tarifas a partir de 19,99 euros para o período de setembro e outubro.

Com 45.000 lugares em 240 rotas disponíveis, estas viagens podem ser marcadas, até 5 de setembro, no site da companhia aérea, sendo que para Portugal a Ryanair destaca três destinos: Agadir, Marselha e Bruxelas.

No primeiro semestre de 2022, a TAP transportou mais de 156 mil passageiros de e para os quatro aeroportos de Cabo Verde, representando pouco mais de 20% do movimento total de 733.764 contabilizado pela ASA naquele período.

Mais de 20% dos 733.764 passageiros em voos internacionais movimentados pelos quatro aeroportos de Cabo Verde no primeiro semestre foram transportados pela companhia aérea portuguesa TAP, segundo dados da empresa pública cabo-verdiana ASA.

De acordo com dados compilados pela Lusa a partir de um boletim estatístico (janeiro a junho) da empresa pública Aeroportos e Segurança Aérea (ASA), a transportadora aérea portuguesa liderou nas ligações aos quatro aeroportos internacionais cabo-verdianos entre os voos regulares, apenas ultrapassada, em passageiros embarcados, desembarcados e em trânsito, pela soma das várias operadoras do grupo turístico TUI.

Em seis meses, o movimento de passageiros nos aeroportos de Cabo Verde através da TAP ascendeu a 156.768, pouco mais de 20% do movimento total de 733.764 contabilizado pela ASA naquele período.

A presidente executiva da companhia aérea portuguesa, Christine Ourmières-Widener, visitou Cabo Verde em março último e anunciou na altura a retoma dos voos da TAP para a Boa Vista no mês seguinte, dois anos após a interrupção devido à pandemia, tendo ainda traçado a meta de transportar 250 mil passageiros no arquipélago este ano.

“É um mercado muito importante para nós, não apenas pelo tamanho, mas também pela ligação e comunidades entre Portugal e Cabo Verde. A importância do mercado não é só pelas receitas, mas também pela importância das ligações económicas entre os dois países”, disse Christine Ourmières-Widener.

No Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Praia, a TAP transportou (rota Lisboa) 77.616 dos 130.694 passageiros movimentados (quota de 59,4% do total), aumentando 80% face ao primeiro semestre de 2021, seguida da Azores Airlines, com 14.499 passageiros (quota de 11,1%), enquanto a Cabo Verde Airlines tem apenas uma quota de 6,5%, com 8.522 passageiros (rota Lisboa).

Ainda sobre o aeroporto da capital cabo-verdiana, a ASA destaca os resultados da companhia aérea dos Açores pelo tráfego, via Ponta Delgada, de ligação aos Estados Unidos da América (em Boston reside a maior comunidade cabo-verdiana fora do arquipélago), com “um aumento significativo” nos primeiros seis meses do ano.

“No primeiro semestre de 2022 o aeroporto processou 14.000 passageiros, mais cerca de 8.000 no mercado internacional da Praia face ao período homólogo de 2021. Em 2019 processou para o mesmo destino um total de 9.000 passageiros. Continua a não se registar movimentos de voos comerciais de/para Boston, direto”, refere a boletim.

No Aeroporto Internacional Cesária Évora, ilha de São Vicente, a TAP transportou 33.693 (rota Lisboa) dos 44.595 passageiros movimentados no mesmo período, um aumento homólogo superior a 100% face ao primeiro semestre de 2021 e uma quota total de 73,3%. A Cabo Verde Airlines, que também retomou em 2022 os voos de São Vicente para Lisboa, após a renacionalização há mais de um ano, contou com uma quota de 7,3% dos passageiros movimentados (3.245).

Nas ilhas turísticas do Sal e da Boa Vista, o movimento de passageiros é largamente liderado pelas operadoras aéreas da Alemanha, Países Baixos e Bélgica do grupo turístico TUI.

O Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, no Sal, movimentou em seis meses 381.584 passageiros, tendo a transportadora aérea portuguesa TAP uma quota de 11,1% do total, com 32.170 passageiros ali embarcados e desembarcados, um aumento homólogo superior a 100% segundo a ASA.

No Aeroporto Internacional Aristides Pereira, ilha da Boa Vista, a TAP contou apenas com uma quota de 2,4% (só voou no segundo trimestre), movimentando 4.289 dos 176.891 passageiros que ali embarcaram e desembarcaram nos primeiros seis meses de 2022.

Globalmente, a rota para Lisboa foi a mais movimentada nos aeroportos da Praia (86.632 passageiros embarcados e desembarcados), de São Vicente (35.945 passageiros) e do Sal (51.332 passageiros), enquanto na Boa Vista liderou a rota de e para Manchester (Inglaterra), pela operadora turística TUI (32.612 passageiros).

Ainda sobre Cabo Verde, Christine Ourmières-Widener, que se reuniu em 10 de março com o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, explicou que o mercado do arquipélago tem um peso inferior a 1% do total de receitas da TAP, mas prevê que o nível de passageiros a transportar seja “um pouco melhor” em 2022, subindo para mais de 250 mil.

Acrescentou que, “ouvindo” os apelos locais, a TAP pretendia “aumentar significativamente” a oferta de lugares para Cabo Verde a partir do Verão.

Os voos da TAP para a Praia praticamente não chegaram a ser suspensos durante a pandemia de covid-19, tendo a companhia aérea portuguesa retomado progressivamente os voos para as ilhas de São Vicente e do Sal, esses afetados pela pandemia, e já este ano para a Boa Vista.

Para a administradora, a TAP “tem provado a dedicação e compromisso que tem com Cabo Verde”, apesar das constantes críticas de passageiros do arquipélago, sobretudo dos preços praticados.

“Primeiro porque foi a única companhia aérea que não parou a operação durante a crise [da pandemia de covid-19, para Cabo Verde]. Acho que é uma prova significativa do nosso compromisso com o país”, concluiu.

A rota Luanda/Madrid passa de duas para três frequências semanais, enquanto para Havana haverá uma ligação semanal, descontinuada no período da pandemia.

A companhia aérea estatal angolana TAAG vai passar a assegurar três voos semanais para Madrid a partir de novembro, retomando ainda a ligação aérea a Havana, descontinuada durante a pandemia, anunciou hoje a empresa.

“No seguimento da avaliação positiva do ‘business case’ das rotas intercontinentais (Américas e Europa), a TAAG está em condições de retomar as ligações para Cuba/Havana e implementar um voo adicional para Espanha/Madrid, a partir de novembro”, anunciou a companhia em comunicado

O reforço enquadra-se no “plano de crescimento sustentado” da empresa e responde “aos níveis cada vez maiores de procura e taxa de ocupação das aeronaves”, acrescenta a nota.

O reforço da rota Luanda/Madrid começa no dia 1 de novembro e representa um aumento de duas para três frequências semanais.

Às saídas atuais com destino a Espanha, à quinta-feira e domingo, soma-se um voo adicional à terça-feira, todos operados por uma aeronave Airbus A332 (wet lease) com capacidade para 298 passageiros.

A rota para Havana, que tinha sido descontinuada no período da pandemia, é retomada no dia 08 e 22 de novembro, passando a ser semanal, à terça-feira, em dezembro e janeiro.

“Estão reunidas as condições para a retoma de conexão entre dois países [Angola e Cuba] que partilham ligações históricas fortes e troca de passageiros, nomeadamente com a entrada em território angolano do segmento corporativo (médicos e professores cubanos) e viagens relacionadas ao turismo, educação e cuidados de saúde no sentido inverso”, justificou a empresa.

A companhia aérea espanhola volta a ser, em julho, a mais pontual entre as congéneres europeias, ocupando, a nível mundial, a sétima posição.

Pelo segundo mês consecutivo, a Iberia volta a ser, em julho, a companhia aérea europeia mais pontual, segundo avançam os dados da Cirium, isto apesar de, segundo a empresa, “as dificuldades operacionais em muitos aeroportos na Europa e nos EUA”.

No sétimo mês de 2022, as estatísticas da Cirium mostram que 81,19% dos 8.240 voos operados pela Iberia chegaram ao destino a horas, refletindo, assim, “o compromisso e esforço realizado pela equipa da Iberia particularmente no verão muito difícil”, diz a companhia espanhola em comunicado.

Na análise europeia, a segunda classificada é a Air Europa, com 77,83% dos voos a cumprirem o horário, aparecendo em terceiro lugar a Vueling, com 76,20%.

Além de ser a companhia aérea europeia mais pontual, a Cirium coloca, igualmente, a Iberia no Top 10 das companhias aéreas mais pontuais no mundo, ocupando a sétima posição, em julho. A liderança neste ranking pertence à Azul, com 89,02%, seguindo-se a Japan Airlines, com 88,75%, fechando o pódio com a All Nippon Airways (88,22%).

Para já, a American Airlines encomendou 20 “Boom Overture” que deverão voar, a partir de 2029, a uma velocidade de 1,7 Mach.

A American Airlines (AA) acordou com a Boom Supersonic a compra de 20 aeronaves “Overture”, com uma opção de compra para mais 40 unidades, tendo já avançado com o pagamento de um depósito sem direito a reembolso.

Segundo avança a AA, os aviões “Overture” voarão com o dobro da velocidade dos atuais aviões comerciais mais velozes, avançando a companhia aérea norte-americana que os novos aviões darão “uma nova vantagem em termos de velocidade” à frota da AA.

O acordo prevê que a Boom cumpra com os requisitos de operação, desempenho e segurança padrão da indústria, bem como outras condições habituais da American antes da entrega de quaisquer unidades “Overture”.

De acordo com Derek Kerr, Chief Financial Officer (CFO) da AA, “olhando para o futuro, as viagens supersónicas será uma parte importante da nossa capacidade de ir ao encontro dos nossos clientes”, salientando ainda em comunicado “as expectativas de como a Boom desenhará o futuro das viagens tanto para a companhia como para os clientes”.

Os aviões “Overture” terão a capacidade de transportar entre 65 a 80 passageiros a uma velocidade de 1,7 Mach (cerca de 2.085 km/h), com um alcance de 4.250 milhas náuticas (perto de 8.000 quilómetros).

Otimizado para velocidade, segurança e sustentabilidade, o “Overture” também está a ser projetado para voar mais de 600 rotas em todo o mundo em menos de metade do tempo, indicando a AA como exemplo um voo de Miami para Londres em pouco menos de cinco horas ou de Los Angeles para Honolulu em três horas.

Já o fundador e CEO da Boom, Blake Scholl, diz acreditar, no mesmo comunicado, que o “Overture” poderá “ajudar a American Airlines a fortalecer a sua vantagem competitiva no que concerne a conectividade, fidelidade e preferência global através dos benefícios de mudança de paradigma de reduzir os tempos de viagem pela metade.”

De referir que, em julho deste ano, os responsáveis da Boom anunciaram o design final do “Overture” cuja produção deverá iniciar-se em 2025 para transportar os primeiros passageiros em 2029.

O novo acordo permitirá que os clientes da Emirates beneficiem de uma maior conectividade, cobrindo voos de Atenas para oito destinos domésticos na Grécia.

A Emirates fechou uma nova parceria de codeshare com a transportadora grega Aegean.

O acordo, que entra em vigor a partir de outubro de 2022, permitirá que os clientes da Emirates beneficiem de uma maior conectividade, cobrindo voos de Atenas para oito destinos domésticos na Grécia.

A Emirates colocará, assim, o seu código nos serviços de Atenas para Corfu, Chania, Heraklion, Mykonos, Santorini, Rhodes, Thessaloniki e Alexandroupoli.

Sob o acordo, a Aegean também colocará o seu código nos voos da Emirates entre Dubai e Atenas. A Emirates opera, atualmente, 12 voos semanais para Atenas.

De referir que o acordo significa que a Emirates agora tem acordos de codeshare com mais de 26 companhias aéreas, além de duas operadoras ferroviárias e 110 parceiros interline.

Além da gestão de resíduos a bordo, incluindo a recolha, separação, marcação, tratamento e armazenamento, a certificação agora obtida pela MSC Cruzeiros também incide sobra a interface navio-terra e a entrega de resíduos do navio às instalações de receção portuária.

A frota da MSC Cruzeiros obteve a certificação ISO 21070:2017 para a proteção ambiental marinha que especifica os procedimentos para a gestão de resíduos a bordo, incluindo a recolha, separação, marcação, tratamento e armazenamento.

Além disso, a certificação obtida agora pela totalidade da frota também descreve a interface navio-terra e a entrega de resíduos do navio às instalações de receção portuária, frisando a companhia que “todos os futuros navios construídos para a MSC Cruzeiros receberão esta certificação assim que começarem a navegar”.

A certificação ISO 21070:2017 é complementar ao Regulamento de Execução 2022/91 da UE de 21 de janeiro de 2022, que define critérios para determinar que um navio produz quantidades reduzidas de resíduos e gere-os de forma sustentável e ambientalmente correta. Os critérios da ISO fornecem informações adicionais sobre práticas de gestão de resíduos para as autoridades portuárias considerarem ao calcular a redução das taxas de utilização das instalações portuárias de receção de acordo com a Diretiva da UE 2019/83.

Para Minas Myrtidis, VP Environmental Operations & Compliance, “à medida que trabalhamos para resolver os grandes desafios de sustentabilidade que a nossa indústria enfrenta, continuamos a utilizar todas as ferramentas disponíveis para acelerar este processo, incluindo normas e certificações da indústria”, concluindo que “estamos e continuaremos sempre comprometidos com a proteção ambiental”.

Segundo a ANAC, o 2.º trimestre de 2022 reforça a evolução positiva do trimestre anterior em termos de passageiros transportados e movimentos realizados. No conjunto dos principais aeroportos, foram realizados 96% do número de movimentos e do número de passageiros registados em igual período de 2019.

No segundo trimestre de 2022, os aeroportos nacionais reforçaram a evolução positiva do trimestre anterior em termos de passageiros transportados e movimentos realizados, aproximando-se dos valores de referência de 2019, revelam os dados da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

No conjunto dos principais aeroportos portugueses, foram transportados 14.494.292 passageiros, correspondendo a uma subida de 329,3% face aos 3.376.362 de igual período de 2021.

No que diz respeito aos movimentos comerciais, foram operados 119.093 voos, o que significa uma evolução de 122% relativamente ao segundo trimestre de 2021.

Já no 1.º trimestre deste ano, as evoluções também foram significativas, quando comparado com os primeiros três meses de 2021. No que toca aos números de passageiros, o conjunto dos principais aeroportos portugueses tinham registado mais de 7,5 milhões de passageiros (+519,8% face a igual período de 2021), sendo que nos movimentos realizados, a ANAC indica 76.632 voos operados nos três primeiros meses de 2022 (+185,3% comparado com o 1.º trimestre de 2021).

Assim, os números da ANAC mostram que, no conjunto dos principais aeroportos, foram realizados, no 2.º trimestre do atual exercício, 96% do número de movimentos e do número de passageiros registados em igual período de 2019, referindo ainda que “o mês de junho já representou 97% do mês homólogo de 2019.

Analisando os números por movimentos nos respetivos aeroportos nacionais, o destaque vai para o aeroporto de Lisboa que, segundo a ANAC, “continua a aproximar-se dos seus indicadores de tráfego de 2019”, tendo atingido, neste trimestre, 91% dos valores registados em igual período de 2019, em número de movimentos e em número de passageiros.

O aeroporto da capital recebeu quase metade de todos os voos no 2.º trimestre de 2022, totalizando 52.001 movimentos, correspondendo a uma variação homólogo de +144,9%, depois de no primeiro trimestre de 2022, ter registado 38.299 movimentos (+257,2% que no 1.º trimestre de 2021).

Também em número de passageiros, o aeroporto de Lisboa lidera, com mais de 7,6 milhões de passageiros transportados, correspondendo a uma subida de 328,5% face a igual período de 2022, depois de, nos primeiros três meses de 2022, ter visto uma evolução homólogo de +510%, perfazendo mais de 4,5 milhões de passageiros transportados.

Em termos de movimentos e passageiros, o aeroporto do Porto aparece em segundo lugar, com 24.671 voos operados (+147,3%) e 3.571.995 passageiros (+292,1%), seguindo-se os aeroportos de Faro, Funchal e Ponta Delgada. O aeroporto do Porto, revela a ANAC, “já superou o número de passageiros movimentados no segundo trimestre de 2019, com mais 25 mil passageiros”.

O aeroporto de Faro foi o que maior evolução homóloga registou nos dois parâmetros (voos e passageiros), face ao mesmo trimestre do ano anterior, com os dados da ANAC a indicarem um crescimento de 182,1% e 421,5%, respetivamente, obtendo, assim, 93% e 91% dos valores de 2019, para movimentos e passageiros, respetivamente.

Já os aeroportos do Funchal e Ponta Delgada registaram 7.548 (+144,3%) e 6.189 (+56,1%) movimentos, respetivamente, enquanto no que diz respeito aos passageiros, estas duas infraestruturas, transportaram 1.090.190 (+259,7%) e 557.192 (+127,6%) passageiros, pela mesma ordem.

De resto, para os aeroportos das regiões autónomas, Funchal, Terceira, Porto Santo, Pico, Santa Maria, Flores e Graciosa, os principais indicadores de tráfego já superam os valores do mesmo período de 2019, diz a ANAC.

TAP lidera na capital e no Funchal No que diz respeito às principais companhias aéreas a voar para os aeroportos nacionais, a TAP destacou-se nos aeroportos de Lisboa e Funchal. No aeroporto da capital, a companhia aérea nacional registou, segundo a ANAC, uma quota de 47% nos passageiros transportados, enquanto no movimento de voos, a percentagem sobe para os 51%

Em ambos os parâmetros analisados, é a Ryanair que surge em segundo lugar, com 12% e 11%, respetivamente, aparecendo a easyJet em terceiro lugar, com 7% e 6% pela mesma ordem de análise.

Os papéis invertem-se no Porto, com a Ryanair e a easyJet a aparecer nos dois primeiros lugares, com a TAP a finalizar o top 3. A Ryanair surge, no Porto, com uma quota de 35% nos passageiros e 29 nos movimentos, enquanto a easyJet aparece com quotas de 16% e 15%, respetivamente. Já a TAP, não vai além dos 11% nos passageiros transportados e 14% nos movimentos de voos.

Em Faro, a Ryanair volta a “dominar”, com quotas de 35% (passageiros) e 32% (voos), surgindo a Jet2 em segundo lugar nos passageiros (quota de 11%) para nos movimentos de voos, ocupar o 3.º lugar nos passageiros (10%), a mesma percentagem da easyJet que nos movimentos aparece em 3.º lugar (10%).

No Funchal, a TAP regressa à liderança com 23% de quota nos passageiros transportados e 21% nos movimentos de voos, pertencendo os 2.º e 3.º lugares à Ryanair e easyJet, respetivamente.

Ainda nas ilhas, mas em Ponta Delgada, é a SATA que domina, com a SATA International a deter 33% da quota dos passageiros transportados e a SATA Air Açores a deter uma quota de 27%. Nos voos movimentados, a ordem inverte-se, com a ANAC a indicar uma quota de 49% para a SATA Air Açores e 24% para a SATA International.

Os passageiros da Emirates e de outras companhias aéreas vão poder contar com o catering elaborado com diversas verduras frescas da maior quinta vertical do mundo que acaba de abrir no Dubai.

A Bustanica é uma instalação agrícola com mais de 30.658 metros quadrados e ecologicamente controlada, que representou um investimento de 40 milhões de dólares.

A Bustanica poupará anualmente mais de 250 milhões de litros de água e produzirá mais de 1 milhão de kg de produtos isentos de pesticidas, herbicidas e químicos.

As instalações representam a primeira quinta vertical para a Emirates Crop One, um consórcio entre a Emirates Flight Catering (EKFC), uma das maiores operadoras de catering do mundo que serve mais de 100 companhias aéreas, e a Crop One, a empresa líder na agricultura vertical interior impulsionada pela tecnologia.

Localizada perto do Aeroporto Internacional Al Maktoum no Dubai World Central, a quinta irá produzir mais de mil toneladas de folhas verdes de alta qualidade anualmente.

A Bustanica é impulsionada por uma tecnologia de ponta e por uma equipa interna altamente especializada que inclui peritos agrónomos, engenheiros, horticultores e cientistas especializados em produtos hortícolas. Um ciclo de produção contínuo assegura que o produto é extremamente fresco e limpo, cultivado sem pesticidas, herbicidas, ou produtos químicos.

Aconteceu no último sábado, dia 13 de agosto. O Grupo SATA registou mais um marco histórico na sua atividade de transporte aéreo de passageiros num só dia.

As duas companhias aéreas do Grupo – Air Açores e Azores Airlines, em conjunto, transportaram mais passageiros do que em qualquer dia de operação em anos anteriores.

Este resultado, segundo a SATA, vem reforçar o que tem sido o verão de 2022 nos Açores, quer nas viagens de / e para a região, quer no interior do arquipélago

Ao todo, no conjunto da operação das duas companhias aéreas, foram transportados quase 11 mil passageiros, número nunca antes alcançado num só dia de operação, tendo a SATA Air Açores transportado 4.801 passageiros e a Azores Airlines 6.160, provenientes de 13 destinos, tão variados quanto o são Ponta Delgada, Pico, Horta, Terceira, Lisboa, Porto, Funchal, Porto Santo e Cabo Verde, mas também, Nova Iorque, Boston, Toronto e Paris.