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Cometa Leonard observado no dia 8 de dezembro por meio de telescópio remoto (Wandeclayt M./@ceuprofundo)
Muito além da Estrela de Belém, agora em dezembro de 2021, um cometa percorre o céu do Brasil. Os brasileiros de praticamente todo o país poderão observar o cometa Leonard (C/2021 A1) por meio do uso de binóculos ou pequenos telescópios apontados para a direção oeste, aproximadamente, uma hora após o pôr do sol. Se ele continuar se comportando de acordo com o previsto, sua coma, assim como a cauda de gás e poeira que o seguem, serão visíveis.O Cometa Leonard ainda deve permanecer brilhante o suficiente até o dia 3 de janeiro de 2022, quando estará mais perto do Sol. Ele chegou a experimentar alguns surtos de luminosidade entre os dias 14 e 20, com observadores reportando brilho 25 vezes maior que o necessário para percebê-lo a olho nu.
Para saber mais, especialistas da Rede Céus Estrelados do Brasil se disponibilizam para entrevistas: http://ceusestreladosdobrasil.org/
“Cometas se comportam de maneira surpreendente e imprevisível. Podem sofrer aumentos abruptos de brilho ou podem se fragmentar e desaparecer rapidamente. Mas o Leonard tem se mantido bem comportado”, explica Wandeclayt Melo, especialista em imagens científicas e vídeo de alta velocidade no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), divulgador científico no site “Céu Profundo” e membro do conselho consultivo da Rede Céus Estrelados do Brasil. Desde novembro o cometa estava acessível aos observadores do Hemisfério Norte e aos residentes no Norte e Nordeste do Brasil, segundo o Anuário Astronômico Catarinense 2022. Já, entre os dias 10 e 14 de dezembro, ele praticamente nasce com o Sol, o que dificulta sua observação. Para felicidade dos amantes da Astronomia, após o dia 15 de dezembro já é possível procurá-lo no céu entre as luzes do crepúsculo vespertino.
Infelizmente, é preciso buscar um local mais afastado das luzes artificiais para melhor contemplação do espetáculo. Isto porque a poluição luminosa, gerada a partir da luz artificial emitida acima da linha do horizonte e além da área para a qual foi planejada, pode dificultar ou até impedir o vislumbramento desse presente natalino. Foi no dia 12 de dezembro, às 10h50, que o Cometa Leonard passou mais próximo da Terra, a uma distância de 34,9 milhões de quilômetros do planeta (cerca de um quarto da distância Terra/ Sol). Vale ressaltar que, ao menos nos primeiros dias, o brilho visto será da coma (cabeleira) do cometa e não sempre da cauda. A posição relativa entre a Terra, o cometa e o Sol pode potencializar o efeito de espalhamento da luz solar na cauda de poeira, podendo torná-lo ainda mais brilhante de acordo com a quantidade de poeira liberada pelo núcleo.
No entanto, especialistas recomendam o uso de binóculo com ampliação de mais de sete vezes e lentes de 50mm para se deslumbrar com os detalhes. Para ter certeza que o objeto que você encontrou é realmente um cometa, tente identificar o brilho difuso verde azulado de sua cabeleira. Nenhuma estrela vai apresentar esse aspecto.
O cometa é feito de uma grande massa de gelo e rochas, onde a sublimação desse gelo (a passagem direta do estado sólido para o gasoso) forma as características da coma e da cauda. A presença de gás ionizado (formado a partir de íons) e poeira dá origem a duas caudas distintas: a cauda iônica, com brilho verde azulado, e a cauda de poeira, que aparenta ser amarelada por refletir e espalhar a luz do Sol. Ambas são “sopradas” pelo Sol e por isso apontam sempre na direção oposta à ele. Ao se afastar do astro, a cauda segue à frente do cometa. A luz refletida pela superfície do núcleo é menor, pois o núcleo mede apenas alguns quilômetros, enquanto a cabeleira (coma) mede dezenas de milhares de quilômetros, podendo, inclusive, chegar a diâmetros comparáveis ao do Sol (mais de um milhão de quilômetros). Ao se afastar do Sol, a produção de gás e poeira cessa e o cometa diminui gradativamente de brilho.
Segundo Daniel Mello, doutor em Astrofísica, astrônomo e coordenador de Extensão do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do conselho consultivo da Rede Céus Estrelados do Brasil, estudar os cometas têm ajudado a ciência a compreender o processo de formação e evolução do Sistema Solar. Além disso, há evidências de que no passado remoto, os cometas podem ter colaborado com o abastecimento de água em nossos oceanos. Dessa forma, estudar estes astros pode nos conectar também com as pesquisas sobre o surgimento da vida na Terra.
Quando mal empregada, a luz artificial pode gerar problemas de saúde, prejuízos econômicos, afetar o meio ambiente e dificultar as pesquisas astronômicas. Por isso, foi criada a Rede Céus Estrelados do Brasil (CEB) com o objetivo principal de potencializar e ampliar os esforços no combate à poluição luminosa no Brasil. A Rede Céus Estrelados do Brasil é uma articulação nacional conectando profissionais, pesquisadores, astrônomos amadores, estudantes, unindo projetos e organizações. Hoje, reúne cerca de 70 membros em 11 estados e no Distrito Federal.
*Este texto contou com informações do Anuário Astronômico Catarinense e do site Céu Profundo.
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Site oficial: ceusestreladosdobrasil.org
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