Trata-se da BRS 559RR e da BRS 546. A primeira cultivar é uma soja transgênica com tolerância ao glifosato, portanto, pode ser usada como refúgio em áreas de soja Intacta, enquanto a BRS 546 é uma soja convencional altamente produtiva.
O casamento entre agricultura e tecnologia não é algo recente, muito menos novidade para produtores e profissionais do ramo que fazem uso diariamente de muitas ferramentas tecnológicas para incrementar a produção e facilitar as rotinas de trabalho no campo.
As novas cultivares de grãos são constantemente aperfeiçoadas para obter o máximo potencial produtivo, de acordo com cada região e condições climáticas onde ela será inserida.
Com o intuito de levar soluções tecnológicas aos agricultores, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançou recentemente duas cultivares de soja, ambas em parceria com a Fundação Meridional, e que estarão disponíveis a partir da próxima safra.
Trata-se da BRS 559RR e da BRS 546. A primeira cultivar é uma soja transgênica com tolerância ao glifosato, portanto, pode ser usada como refúgio em áreas de soja Intacta. A variedade apresenta excelente potencial produtivo e estabilidade de produção no Paraná (RECs 102, 103, 201). Por ser precoce e poder ser semeada antecipadamente, possibilita a sua inserção no sistema de rotação e/ou sucessão com outras culturas.
Pesquisadora da Embrapa Soja, Divania de Lima: “Conforme os ensaios de melhoramento, ambas as cultivares se mostraram mais produtivas do que as já existentes no mercado”
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja – Londrina (PR), Divania de Lima, a BRS 559RR apresenta ampla faixa de adaptação, ou seja, indicada desde o Estado de Santa Catarina até o Mato Grosso do Sul. “O produtor pode plantar cedo, logo nos primeiros dias de outubro que ela se desenvolverá bem”, destaca a pesquisadora e completa: “possui ampla janela de semeadura, trazendo maior flexibilidade ao planejamento dos produtores”, pontua.
De acordo com a Divania, o plantio antecipado da soja permite, automaticamente, antecipar também a próxima cultura. “Plantando no final de setembro ou início de outubro, o produtor consegue colher a soja a tempo de semear o milho safrinha dentro do período de maior produtividade”, salienta.
A outra cultivar de soja lançada pela Embrapa é a BRS 546, uma soja convencional altamente produtiva. Conforme Divania, a variedade permite a semeadura antecipada, viabilizando sua inserção no sistema de sucessão e/ou rotação com outras culturas. “A BRS 546 se adapta bem tanto dentro do sistema de produção convencional, quanto no orgânico”, salienta a pesquisadora da Embrapa.
A BRS 546 pertence ao grupo de maturidade 6.0 e pode ser semeada em Goiás (RECs 301, 303, 401), Mato Grosso do Sul (RECs 204 e 301), Minas Gerais (RECs 301 e 303), Paraná (RECs 102, 103, 201, 202, 204), Rio Grande do Sul (REC 102) e Santa Catarina (RECs 102, 103).
Ricardo acompanhado da esposa Vanessa Thurmann e do pai Ricardo Bahig Merheb, após apresentação das novas cultivares de soja da Embrapa durante o Show Rural Coopavel 2022.
A família do jovem agricultor Ricardo Bahig Merheb Junior planta soja, milho e trigo em uma área de aproximadamente 400 alqueires na cidade de Santo Antônio do Paraíso, região Norte do Paraná.
Ricardo acredita que as novas tecnologias representadas pelas cultivares lançadas pela Embrapa podem auxiliar na busca por melhor produtividade. “Buscamos estar sempre atualizados, principalmente na área de pesquisa para sabermos o que pode ser melhor na nossa propriedade”, comenta.
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Equipamento está disponível com 49 ou até 61 linhas e atende Estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão, Bahia e ou até mesmo estados de fazendas menores, como no Paraná.
Não somente profissionais mais jovens ou as badaladas startups que hoje trazem benefícios para o agronegócio. Eles se somam a empresas com décadas de história na criação de soluções para o setor. Como uma gigante dos implementos agrícolas, que acaba de lançar a primeira plantadeira automotriz e híbrida do Brasil, que não precisa de trator para puxá-la e usa a diesel e energia elétrica que ela mesmo produz para as suas funções.
A plantadeira híbrida e automotriz foi uma das atrações centrais no setor de máquinas no Show Rural Coopavel, que aconteceu em fevereiro, em Cascavel (PR). Só o tamanho da plantadeira e suas cerca de 40 toneladas já davam o convite para que os milhares de visitantes tirassem fotos para o registro com essa gigante dos campos.
Gerente de Negócios Rodrigo Madeira: “É um veículo preparado exclusivamente para plantar, com uma série de funções dedicadas a plantar”
Gigante, para gigantes, como as fazendas brasileiras que estão situadas nas regiões centrais do Brasil. De acordo com o gerente de negócios da empresa que criou a plantadeira automotriz, Rodrigo Madeira, ela está disponível com 49 ou até 61 linhas e atende Estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão, Bahia e ou até mesmo estados de fazendas menores, como no Paraná. “Existem produtores que precisa dar escala em suas produções. São produtores que trabalham com grandes máquinas. Essa é uma inovadora solução”, destaca, Madeira. “Você não precisa ter equipamento de tração, que conhecemos como trator. É uma máquina específica para plantar, portanto tem benefícios que uma plantadeira que utiliza trator não tem. É um veículo preparado exclusivamente para plantar, com uma série de funções dedicadas a plantar”, aponta.
De acordo com ele, a máquina tem entre os seus principais benefícios de alto rendimento energético e integração total entre excelência em plantabilidade com alta disponibilidade e capacidade operacional do equipamento. “Para diferenciar ainda mais essa máquina tem tração elétrica. Existe um gerador conectado a quatro motores elétricos, cada um em uma roda, o que significa controle independente em cada roda porque eu tenho quatro motores independentes. Consigo plantar com velocidade constante o todo tempo e faço um gerenciamento de torque independente em cada roda, o que garante melhor rendimento energético”, frisa. A energia elétrica é produzida pelo calor do motor a diesel e recuperada em ações como a frenagem da máquina.
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A prática mantém o solo coberto por mais tempo, proporciona maior umidade com a formação de palha e/ou pasto e contribui consideravelmente na melhoria das condições físicas, químicas e biológicas. Além de proporcionar maior retorno econômico para a sucessão soja-milho safrinha.
Através da Integração Lavoura-Pecuária (iLP), o cultivo consorciado de milho segunda safra com braquiária tornou-se uma prática comum no Brasil. O sistema foi reconhecido pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2010, porém já era praticado muito antes, dentro das possibilidades e conhecimentos da época.
Entretanto, ao longo dos anos, com os avanços em estudos e pesquisas, a implantação de forrageiras em consórcio com milho safrinha tem se mostrado cada vez mais eficiente, especialmente em tempos de escassez hídrica, em que se aproveitar ao máximo a umidade do solo tornou-se fundamental.
A prática mantém o solo coberto por mais tempo, proporciona maior umidade com a formação de palha e/ou pasto e contribui consideravelmente na melhoria das condições físicas, químicas e biológicas. Além de proporcionar maior retorno econômico para a sucessão soja-milho safrinha.
Dentro desse contexto, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desenvolveu a BRS Integra, uma nova cultivar de Brachiaria ruziziensis específica para integração lavoura-pecuária.
Difusor de tecnologia da Embrapa Gado de Corte, Haroldo Queiroz: “As pessoas que ainda não acreditavam no sistema integração Lavoura-Pecuária (iLP) ou na importância de se ter uma boa cobertura durante o período de seca, perceberam que o vizinho teve mais sucesso” – Fotos: Sandro Mesquita/OP Rural
Segundo Haroldo Queiroz, difusor de tecnologia da Embrapa Gado de Corte, a Integra pode ser instalada na sequência de uma lavoura de soja, para formação de palhada, pastejo ou em consórcio com o milho safrinha. “Após colher o milho o produtor terá uma ótima pastagem para os períodos de seca ou inverno”, menciona.
Uma das características da nova cultivar, de acordo com Queiroz, é a eficiência nutricional por conta das folhas mais largas, o que permite uma lotação 20% maior de animais em comparação a ruziziensis Kenedy. “Ela tem uma produção de folhas em relação a talos, melhor do que ruziziensis já existente no mercado”, explica.
De acordo com Queiroz, a cultivar Integra aumenta a produtividade do rebanho de 12% a 25%. “A massa maior de folhas aumenta a ingestão diária de forragem, fornece mais proteína e favorece a produção de leite”, ressalta.
Segundo Queiroz, a cultivar auxilia na recuperação de nutrientes que seriam perdidos, uma vez que a soja utiliza apenas 40% do potássio aplicado no solo para se desenvolver. “As raízes amplas e profundas da Integra recuperam esse nutriente, o trazem para as folhas e quando elas apodrecem o potássio é liberado novamente para a soja.
Raízes profundas da Brachiaria ruziziensis Integra auxilia na recuperação do potássio, um dos nutrientes mais requerido pelas plantas, e que exerce papel fundamental na forma com que elas controlam a entrada de água
Para Queiroz, a estiagem registrada principalmente em parte da região Sul evidenciou a importância da implantação e manejo de forrageiras em consórcio com milho safrinha, sobretudo pelo fato do sistema aumentar a capacidade de retenção de água no solo.
De acordo com ele, a quebra em áreas com o sistema de integração foi 30% menor do que em lavouras com soja “solteira”, ou seja, sem planta de cobertura. “Não é comum termos uma seca como essa, e os produtores que já vinham usando o sistema obtiveram melhores resultados”, salienta Queiroz.
O pecuarista e produtor de silagem Edimar Eleodoro, da cidade de Santo Antônio da Platina, Norte do Paraná, cultiva braquiária e presta serviço de plantio, pulverização e assistência de campo em outros 300 hectares em propriedades da região.
Pecuarista e produtor de silagem, Edimar Eleodoro: “O solo fica compactado quando não tem braquiária, a água escorre, não é absorvida. É muito melhor plantar braquiária do que fazer a descompactação da terra”
Eleodoro planta milho em consórcio com a variedade comum da braquiária ruziziensis em 40 hectares de sua propriedade. “Fazemos a integração para cuidar do solo, mas como temos gado, aproveitamos para soltar os animais no pasto”, relata. Segundo ele, apesar de estar satisfeito com a variedade comum da ruziziensis, afirma que pretende fazer um experimento com a cultivar Integra, principalmente por conta do maior número de animais por área na área de pastejo. “Não dá para ir plantando uma área grande, primeiro temos que ver como vai se adaptar, pois cada região tem características diferentes, como solo, clima e altitude, mas acredito que não teremos problema”, comenta.
Uma das dúvidas do agricultor é se o maior sombreamento da nova cultivar prejudica, ou não, o desenvolvimento da cultura. “A preocupação é que as folhas mais largas abafem o milho”, comenta.
Mas, segundo o difusor de tecnologia da Embrapa, Aroldo Queiroz, os experimentos mostraram que em condições iguais, tanto o milho BRS 3046 instalado com a braquiária, quanto o mesmo milho plantado sem o cultivo da ruziziensis Integra, se desenvolveram igualmente. “A única diferença é o espaçamento. O volume de espiga e a altura da planta são os mesmos em ambas situações”, pontua Aroldo.
Outra dúvida do produtor rural Edimar é sobre a capacidade de enraizamento da nova cultivar, mas segundo o profissional da Embrapa, essa característica é similar à ruziziensis comum.
Outra característica da nova ruziziensis da Embrapa que chamou a atenção do produtor é a alta produção de raízes, que é similar à da cultivar comum.
Segundo ele, essa característica é importante especialmente em razão da estiagem em algumas regiões do país. “Em um ano que chove pouco e fazemos o plantio em uma área de braquiária a diferença é visível. Aquilo que veio de chuva você conseguiu captar e armazenar o máximo possível, e isso reverte lá na frente”, menciona Edimar.
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Apesar de a energia eólica ainda ser pouco explorada no Brasil, cerca de apenas 2%, os mais de 7 mil quilômetros de extensão do litoral brasileiro têm excelentes condições de vento, o que representa um enorme potencial produtivo.
Em virtude da crise hídrica registrada em algumas regiões do Brasil, a energia elétrica, despesa expressiva no custo de produção das propriedades rurais brasileiras, especialmente aquelas de proteína animal, como a produção de bovinos de corte e leite, se tornou ainda mais pesada no bolso dos produtores rurais. Em 2021 a conta de luz subiu mais de 30%, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Se por um lado isso é péssimo para diversos segmentos do agro que veem os custos esmagarem a margem de lucro, os constantes aumentos na tarifa de energia estão corroborando para o crescimento do mercado de energia elétricas provenientes de fontes renováveis. E pessoas que pouco tempo atrás nem lidavam com o agronegócio hoje observam no setor uma fonte de oportunidades, promovendo soluções energéticas para o meio rural.
Muitos produtores rurais perceberam que além das questões ambientais, investir em energia limpa pode proporcionar economia em comparação à eletricidade convencional, que provém basicamente das hidrelétricas brasileiras.
Dentro dessa realidade, algumas novidades em energias renováveis foram destaques no Show Rural Coopavel 2022, que aconteceu no início de fevereiro no município de Cascavel, Oeste do Paraná. O destaque absoluto foi para as empresas de implantação de painéis fotovoltaicos, para a geração através do sol.
No entanto uma delas chamou a atenção. Trata-se do gerador eólico, bem menor do que aqueles implantados nas regiões mais altas e csteiras do Brasil, mas que saurgem como uma solução energética de longo prazo. O Gerador elólico Wintek Ecoenergy, que foi instalado no espaço do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR).
Empresário Edison Peruzzo: “Somos os primeiros fabricantes de geradores eólicos do Brasil e com uma tecnologia inovadora”
O empresário Edison Peruzzo é um dos idealizadores do equipamento e sócio da Hotek Tecnologia e Inovação, startup paranaense localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo ele, o design aerodinâmico circular do equipamento permite maior aproveitamento do vento, tem menor emissão de ruído das hélices e não entra em conflito com a paisagem natural. “As pás movimentam dentro do duto externo e isso praticamente elimina qualquer ruído”, afirma.
Potência e características
De acordo com Peruzzo, além de aproveitar melhor o vento e diminuir o barulho, o duto circular aumenta o potencial energético. “A potência do nosso aerogerador é três vezes maior do que em um equipamento convencional”, destaca.
A capacidade máxima de energia gerada é de aproximadamente 600 quilowats por dia, suficiente para atender de 25 a 30 residências. “Um aerogerador é equivalente a 300 painéis solares”, compara Peruzzo.
O equipamento tem 23 metros de altura, menos da metade de um aerogerador convencional, e não necessita de uma grande área para ser instalado. O espaço equivale a uma vaga de automóvel de passeio em um estacionamento. “A ideia foi criar um produto compacto, que aproveitasse melhor o vento, que gerasse bastante energia e que fosse agradável ao meio ambiente”, menciona.
Segundo Peruzzo, o gerador eólico pode ter uso urbano ou rural, tem baixo valor de implantação, proporciona rápido retorno do investimento e a energia excedente pode ser revertida em crédito de energia junto à concessionária. “O equipamento se paga em 24 a 36 meses (em alguns casos), duas ou três vezes mais rápido do que um investimento solar”, menciona.
Apesar de a energia eólica ainda ser pouco explorada no Brasil, cerca de apenas 2%, os mais de 7 mil quilômetros de extensão do litoral brasileiro têm excelentes condições de vento, o que representa um enorme potencial produtivo.
De acordo com Peruzzo, entre as principais vantagens do aerogerador, destaque para o fato do equipamento gerar energia 24 horas por dia, e produzir mesmo com pouca incidência de vento. “Ele praticamente não para nunca, e isso permite a autossuficiência em energia elétrica”, menciona o empresário.
Segundo ele, antes da implantação do sistema de geração de energia é fundamental realizar estudos para avaliar a capacidade eólica da região onde o gerador será instalado. “Através desse potencial eólico são feitos cálculos para saber quanto de energia o aerogerador gerará e de quanto tempo será o retorno do investimento”, explica Peruzzo.
O Gerador Eólico Wintek Ecoenergy está em fase de testes e medições de geração de energia elétrica para a testagem a campo e certificação do produto. Após aprovado, a empresa e o equipamento poderão ser cadastrados no Programa Renova Paraná, do Governo do Estado, que incentiva o uso de energias renováveis no meio rural. A partir de então, o aerogerador poderá ser financiado junto a instituições financeiras através de linhas de crédito rural e se tornar alternativa de geração de energia renovável para produtores e agroindústrias.
O programa RenovaPR propõe alternativas de energias renováveis como a energia solar, do biogás e biometano, bem como como a energia eólica. Segundo Herlon Goelzer de Almeida, coordenador estadual do RenovaPR, o programa oferece alternativas que podem reduzir em até 95% a fatura de energia dos produtores e agroindústrias.
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