Muitas plantas ornamentais podem ser cultivadas em vasos dentro de casa (Foto: Tiia Pakk / Pexels / Creative Commons)
Sabe aquela planta que, sem esforço, atrai todos os olhares e embeleza o jardim? Valorizadas por sua beleza e estética, essas espécies são classificadas como ornamentais e inseridas no paisagismo com o intuito de decorar o quintal, a varanda ou a casa.
É possível que você esteja se perguntando: não seriam todas as plantas bonitas o suficiente para pertencerem à esta categoria? Claro que sim! No entanto, algumas espécies destacam-se por suas flores vistosas, folhagens grandes ou coloridas, e formatos surpreendentes.
Abaixo, apaixone-se por 25 exemplos de plantas ornamentais!
O visual distinto da Begônia Maculata conquistou espaço no mercado de decoração (Foto: Pexels / Diem Nguyen / Creative Commons)
As begônias podem ser encontradas em muitos tons e tipos de ramificações, mas a que mais se destaca no momento é a Begônia Maculata, que possui pontos brancos. Elas crescem bem em áreas de sombra e não gostam de muita água, então, é ideal para quem deseja adornar o ambiente ainda sendo “mãe” ou “pai” de plantas de primeira viagem.
A Begônia beleaf pode ser cultivada em kokedama, técnica japonesa que fornece uma alternativa para suspender a espécie (Foto: Flores Online / Divulgação)
Como a maioria das espécies do gênero, a Begônia Beleaf tem folhas assimétricas, bordas rasgadas e caules gordinhos e peludos, com o diferencial da tonalidade rosada. Mantenha-a sempre em lugares aquecidos, abrigada do vento e com pelo menos um pouco de iluminação natural. O solo deve ser úmido, mas nunca encharcado.
Apesar de bela, é preciso ter cuidado, pois seu caule possui um suco que é considerado tóxico (Foto: Pixabay / varun_saa / CreativeCommons)
Para quem gosta de um jardim repleto de flores e cores, o beijo-de-frade é uma ótima escolha. A planta pode ser cultivada em bordas de canteiros, formando maciços, vasos e jardineiras. De nome científico Impatiens balsamina, sua altura varia de 20 a 75 cm. As tonalidades cambiam entre brancas, alaranjadas, vermelhas, roxas e róseas.
O nome brinco-de-princesa se dá por conta de suas flores pendentes, em formato de sino duplo, com muitas pétalas (Foto: Pixabay/ armennano / CreativeCommons)
A fuchsia, popularmente conhecida por brinco-de-princesa, é uma planta especial com grande diversidade de formas e cores. A flor gosta de temperaturas mais frias, entre 12 e 24 ºC, e pode ser plantada em locais que tenham sol, mas também em áreas com luz indireta e muita claridade. O ideal é regar, em média, duas vezes por semana.
A Calathea saturno precisa de muita luz natural para seu cultivo (Foto: Instagram / Reprodução)
Centralmente marcadas com verde-prata e margem verde escura, a outra face da folha tem a cor vinho, resultando em um maravilhoso contraste. A Calathea saturno é ideal para plantio em vaso, com um porte de 40 cm de altura. Precisa de muita luz, mas não deve ser exposta ao sol direto no horário mais quente. O solo deve ser rico em matéria orgânica e úmida.
A Chamaedoria-elegante é uma palmeira de pequeno porte que não deve ser exposta a luz solar direta (Foto: Unsplash / Vadim Kaipov / CreativeCommons)
Conhecida pelo nome científico Chamaedoria-elegante, essa palmeira de pequeno porte é uma boa escolha para decorar ambientes bem iluminados, que não tenham um ar excessivamente seco. É importante que seu cultivo seja feito em meia-sombra, pois o contato direto com a luz solar provoca queimaduras nas folhas.
O ciclame-da-pérsia possui flores chamativas e folhas com diferentes padrões e tons de verde (Foto: Freepik / Creative Commons)
O ciclame-da-pérsia, de nome científico Cyclamen persicum, é a espécie mais famosa do gênero ciclame. Trata-se de uma herbácea com folhas em roseta, que apresentam um variado padrão de desenhos nas cores verde-escuro e verde-acinzentado. Outro destaque são as chamativas flores, nas cores vermelho, rosa, roxa e branco.
A costela-de-Adão é uma das plantas queridinhas dos lares brasileiros (Foto: Unsplash / Huy Phan / CreativeCommons)
A Monstera deliciosa simpatiza com locais de meia-sombra e, por ser uma planta rústica, ela consegue sobreviver em ambientes mais escuros. Porém, a falta de luz tira das folhas as características fendas e buracos da espécie.
Quando adulto, o cróton chega a alcançar até 3 m de altura, plantado diretamente no solo, mas tem crescimento controlado em vasos (Foto: Pixabay / Sandid / CreativeCommons)
O cróton gosta de luz e de calor, por isso, pode ser cultivado em qualquer região do país que não tenha geadas ou temperaturas muito baixas. O que mais chama atenção nele é a variedade de tonalidades. O ideal é que a muda receba 6 horas de sol direto e seja mantida em solo úmido, sem encharcar as raízes.
A espada-de-são-jorge é uma planta que remove poluentes do ar (Foto: Pexels / Daria Sannikova / CreativeCommons)
Muito fácil de cuidar, a espada-de-são-jorge pode ficar até 20 dias sem regas durante o inverno. É uma planta frequentemente associada ao afastamento de energias negativas e queridinha nos lares brasileiros.
As flores da estrelítzia têm uma estrutura interessante: a espata, que se assemelha a um bico, serve de bainha para as flores em coloração laranja, com anteras e estigmas azuis, em formato de flecha (Foto: Gui Morelli / Editora Globo)
Conhecida popularmente como estrelítzia, ave-do-paraíso ou flor-da-rainha, essa é uma espécie tropical bastante exótica. Suas flores são duráveis e muito usadas em arranjos. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica.
A Ficus elastica pode ser cultiva em vasos para controle da altura (Foto: Instagram / Reprodução)
Nativa da Ásia tropical, a espécie tem folhas grandes brilhantes, com nervura central e margens bem marcadas. De uso mais frequente em vasos, essa figueira é ideal para quebrar a monotonia em diversos ambiente internos, mas, em seu habitat, pode chegar a até 60 m de altura.
O ficus lyrata pode chegar a 1,5 m quando cultivado em vasos em meia sombra (Foto: GettyImages)
Também de fácil cultivo, a ficus lyrata demanda alguns cuidados, como posicioná-la em meia-sombra para evitar a queimadura de suas folhas. Espécie vistosa, sua estrutura original pode atingir 1,5 m em vasos, mas sua versão “bambino” é um pouco menor, como indica o termo em italiano. Sucesso na decoração de interiores, a planta ganhou um empurrãozinho das redes sociais.
O Filodendro pink princess é uma espécie que vive bem em meia-sombra (Foto: Instagram / Reprodução)
As folhagens escuras são raras na natureza, o que faz desta espécie ainda mais especial. Suas folhas nascem em um tom de verde-oliva, rajadas de branco e com o tempo ganham uma tonalidade rosa. Vive bem à meia-sombra, sendo que a luz indireta maximiza sua coloração. Pede pouca água.
A jiboia, que pode criar raízes estando na água, chega a até 15 m de comprimento (Foto: Unsplash / Sandra Martins / Creative Commons)
As jiboias são plantas pendentes e trepadeiras, que, além de darem um aspecto exótico à casa, conferindo personalidade, também é um item decorativo em alta. Ao crescer, a espécie se enrola em estruturas e móveis, espalhando suas folhas verdes e amarelas e aumentando naturalmente a sensação de floresta urbana o local. São ótimas para interiores, já que gostam de luz indireta.
O lírio-da-paz tem melhor adaptação em ambientes de luz fraca (Foto: Flickr / Tadahiro Kitajima / CreativeCommons)
A Spathiphyllum wallisii se desenvolve melhor em locais com iluminação fraca, adequada para manter a saúde de suas folhas. É recomendado mantê-las em um ambiente fresco de sombra, longe de calor excessivo do sol ou correntes de ar vindas de portas e janelas.
A Maranta leuconeura tem veios rosas e manchas que lembram pinceladas em suas folhas (Foto: David J. Stang / Wikimedia Commons)
A Maranta leuconeura, também conhecida como planta-de-oração, destaca-se por suas folhas ovais com manchas que lembram pinceladas. A temperatura interna da casa, em torno de 21 ºC, é ideal. Prefere meia-sombra e até sombra, e a umidade do ambiente é fundamental.
Detalhe das folhas da maranta-pavão que, em condições de clima muito quente e seco, podem ressecar as bordas. Borrife água direto nas folhas pela manhã para ajudar na hidratação (Foto: Thaís Lauton / Divulgação)
A maranta-pavão é outra espécie que se destaca pelas folhas: além da simetria, elas abrem e fecham na alternância do dia para a noite. A orientação é manter a rega moderada, dia sim, dia não. Ela se adapta bem em ambientes internos ou externos, desde que não receba luz solar direta.
A Monstera adansonii se assemelha a uma costela-de-adão em miniatura (Foto: GettyImages)
Bem fotogênica e boa opção para o cultivo em casas e apartamentos, a Monstera adansonii é frequentemente confundida com a costela-de-adão – ou até poderia ser considerada uma versão menor da espécie que homenageia o mito da criação. A planta ornamental não se dá bem no frio e é bastante popular pelos furos em suas folhas.
A Pilea é uma planta ideal para ambientes internos por ser adaptada à meia-sombra (Foto: Pexels / Karolina Grabowska / Creative Commons)
A Pilea tem folhas verdes arredondadas e, por esse formato, ganhou apelidos como planta-moeda e planta-do-dinheiro. Além de dar graça a ambientes internos, ela funciona muito bem em áreas como home offices. Os cuidados são muito simples: mantenha-a, preferencialmente, em ambiente interno; gire o vaso para que todos os lados recebam luz e não deixe a terra encharcada demais.
As peperômias não possuem flores (Foto: Pixabay / Leoleobobeo / Creative Commons)
As folhas redondas e pendentes são características das peperômias, que trarão um toque de “verão” perfeito para quem quer mais verde e ar fresco em casa. As regas desta planta, que também prefere ficar em meia-sombra, devem ser feitas a cada dois dias.
Se penduradas em suportes, as samambaias terão mais espaço para crescerem e não quebrarem suas folhas (Foto: Freepik / CreativeCommons)
As tradicionais samambaias não saem de moda! Lembradas por terem ramos grandes e pendentes, com folhas que se espalham por eles, a planta vive bem em ambientes internos e precisa de pouca água. São ótimas opções para preencher espaços que precisam de mais vida.
O singônio é uma planta de meia-sombra e super flexível com sua demanda de luz (Foto: Flickr / Travelling Through The Lense / CreativeCommons)
Amplo gênero de plantas populares em jardins e parques, os singônios são também uma boa opção para decorar. A espécie Syngonium angustatum apresenta folhas pendentes se colocadas em vasos suspensos, que mudam de cor conforme o amadurecimento. Nascem com o miolo em tons brancos e tornam-se completamente verdes quando crescem.
As folhas da Zamioculca devem ser regularmente borrifadas com água (Foto: Pexels / Skylar Kang / CreativeCommons)
A zamioculca é uma planta fácil de manter, visto que se adapta facilmente a ambientes internos com luz difusa. Além da decoração, ela é também muito usada para melhorar a qualidade do ar nos ambientes.