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Imagem de Carmel Arquelau no Unsplash
As orquídeas compõem a família Orchidaceae, uma das maiores famílias de plantas existentes, e despertam interesse de admiradores e colecionadores como nenhuma outra espécie – existem até os chamados “orquidófilos”. São mais de 35 mil espécies diferentes na natureza, sendo a maioria utilizada para fins ornamentais, e algumas cultivadas pela sua utilidade: é o caso da espécie Vanilla, utilizada na produção de baunilha, e a perfumada Jumellea, utilizada na produção de perfumes e tabaco.
As orquídeas podem florir até três vezes por ano e suas flores duram até três meses. Pela beleza, variedade de cores e facilidade de cultivo, pode ser uma excelente ideia optar por orquídeas para presentear amigos e entes queridos. A seguir, saiba mais sobre as orquídeas .
Gênero de orquídeas asiáticas, as Phalaenopsis também são conhecidas como “orquídeas-borboletas ”, pela semelhança das flores com asas de borboleta. Esse tipo de planta prefere sombra, calor e pouca água. Elas podem florir até três vezes por ano e suas flores duram até três meses. As cores dessa flor variam: branca, rosa, azul, roxa, e há também versões híbridas: branca com rosa, azul com branco, amarelo e rosa. As orquídeas brancas são as mais comuns, enquanto a orquídea amarela é rara, sendo mais difícil de encontrar.
Também conhecida por “orquídea olho-de-boneca ”, é um dos gêneros que mais tem espécies, geralmente de fácil cultivo. As orquídeas desse tipo costumam florescer no fim da primavera, e na época de crescimento precisam ser regadas frequentemente.
É um gênero de orquídeas largamente distribuídas na América Latina, conhecida no Brasil como “chuva-de-ouro”. Suas flores são pequenas, delicadas e muitas vezes perfumadas, como é o caso da Oncidium sharry baby, que exala cheiro de chocolate na floração.
São as mais vendidas no Brasil, com cerca de trinta espécies no país. Elas costumam se adaptar a todos os tipos de clima e possuem flores perfumadas, que duram em média de dez a trinta dias.
Conhecida por suas cores vibrantes e beleza peculiar, as Vandas são uma das espécies de orquídea mais procuradas. Suas raízes são aéreas e devem ficar soltas, sendo que o indicado é borrifar as raízes com água assim que elas ficarem com um tom acinzentado. Normalmente, em dias quentes, o ideal é borrifar duas vezes e, em dias frios, uma vez.
A “orquídea sapatinho ”, como é popularmente chamada, recebe esse apelido pelo seu formato exótico, em que o labelo tem o formato de um sapato. Por este mesmo motivo, os colecionadores dessa espécie são chamados de “sapateiros”. É uma planta de fácil cultivo, com flores solitárias de hastes longas que permanecem por mais de vinte dias.
Orquídeas Cattleya, Phalaenopsis e Paphiopedilum estão entre as mais fáceis de plantar e são recomendadas para a maioria dos jardineiros iniciantes e cultivadores de orquídeas . Como é possível ver acima, cada espécie precisa de um cuidado específico.
As orquídeas são resistentes, mas questões relacionadas ao espaço e à falta de adubação influenciam bastante em seu desenvolvimento. Além disso, as epífitas, que são cerca de 90% das espécies cultivadas, preferem estar em árvores. Já as terrestres como a paphiopedilum e a orquídea-bambu preferem vasos fundos ou serem plantadas no chão com muitos compostos orgânicos, nunca em árvores. Mas as orquídeas de vaso precisam de uma drenagem caprichada.
As raízes de todas as espécies de orquídea precisam ficar arejadas, portanto aconselha-se colocá-las em um recipiente com furos, de barro ou de xaxim de palmeira, feito com fibras orgânicas e livre de substâncias tóxicas ou químicas. O tipo de substrato utilizado também influencia no desenvolvimento das orquídeas , pois ele ajuda a conservar a água por mais tempo. Muitas pessoas usam placas de madeira, fibra de coco e carvão.
Plantar orquídeas é, no geral, simples, mas tenha muita atenção na hora de regá-las. É mais fácil matar uma orquídea por excesso do que por falta de água. Quando o clima estiver quente, regue pelo menos duas vezes por semana. A maneira correta de regá-las é pelas raízes durante a manhã, evitando que as folhas fiquem molhadas, pois isso pode causar doenças.
Regue-as deixando a água escorrer totalmente, você saberá quando molhá-la verificando se o substrato está seco – ele deve estar sempre úmido, mas jamais encharcado. Para verificar se o substrato já secou, aponte um lápis e, o afunde alguns centímetros no substrato, caso ele mude de cor (a ponta do lápis), o substrato ainda está úmido, caso não mude então ele já secou.
Adube sua orquídea no máximo uma vez por mês. Adubar demais pode queimar as raízes e dificultar a floração, e não adubar dificulta o processo. Você pode utilizar adubo orgânico, como farinha de osso e torta de mamona, facilmente encontrados em qualquer loja de jardinagem ou nos setores de jardinagem de supermercados. Também é possível usar o adubo oriundo da compostagem doméstica.
Prefira deixar sua planta em locais onde ela possa tomar sol no horário da manhã ou no final da tarde. As orquídeas precisam tomar sol e ficar em locais arejados para florescerem.
Manchas na folhagem podem indicar que a planta tenha sido atacada por uma praga, mas isso dificilmente acontecerá se ela for cultivada de forma adequada. As cochonilhas são um dos maiores inimigos dos orquidófilos , pois sugam a seiva da planta e, caso não sejam combatidas, podem até matá-la.
Caso sua planta seja atacada, utilize defensivos, procurando optar pelas fórmulas naturais. Os produtos químicos industrializados são comprovadamente prejudiciais não só às plantas, mas também aos cultivadores. Uma dica é utilizar o óleo de neem em suas orquídeas , pois ele não é tóxico e combate cerca de 200 tipos de predadores de plantas.
Não colete ou adquira orquídeas do mato. Procure adquiri-las de empresas produtoras de mudas ou de orquidófilos com plantas disponíveis. A orquidofilia está intimamente associada à causa ecológica e todo cultivador de orquídeas deve ser, acima de tudo, um defensor do meio ambiente.
American Orchid Society, Gardeners e Interflora
Redatora e revisora de textos, formada em Letras pela Universidade de São Paulo. Vegetariana, ecochata na medida, pisciana e louca dos signos. Apaixonada por literatura russa, filmes de terror dos anos 80, política & sociedade. Psicanalista em formação. Meu melhor amigo é um cachorro chamado Tico.
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