O Rio de Janeiro está mudando de cor! As imagens feitas pela NASA mostram duas cidades completamente diferentes vistas de cima. Isso não é nenhum resultado das mudanças climáticas ou efeito estufa.
Por conta da falta de segurança no país, as pessoas acreditem que ao colocar luz branca, protegerão ainda mais as suas casas e, consequentemente, a rua onde moram. Desde cedo fomos ensinados que a luz branca ilumina mais do que a amarela, mas isso é o que chamo “Fake News da iluminação”.
Quando for escolher a lâmpada para seu projeto ou casa, você deve se atentar a quantidade de lumens. Temperatura de cor não está relacionada a potência e fluxo luminoso, mas aos estímulos que a luz traz ao espaço e ao seu corpo.
Biologicamente, o corpo humano, os animais e as plantas foram feitos para serem guiados pela luz do sol. O ciclo solar está diretamente ligado ao nosso circadiano (relógio biológico) e a nossa produção de hormônios.
Ao nascer do sol (luz amarela e baixa intensidade), nossa melatonina (hormônio do sono) está alta e o cortisol (hormônio que nos deixa ativos) está baixo. Após às 11h, o sol emite uma luz mais branca e intensa, e acontece a inversão dos hormônios: cortisol alto e melatonina baixa, isso para nos deixar mais despertos e prontos para as atividades do cotidiano. Após às 18h, voltamos a tonalidade mais amarelada e de baixa intensidade, nossa melatonina aumenta e o cortisol diminui, para preparar nosso organismo para descansar.
O que muitas pessoas não sabem, é que ao alterar o ciclo natural da luz também mudamos a nossa produção de hormônios, causando diversos problemas de saúde.
Apesar de pensarmos e agirmos de forma contrária, o nosso corpo continua funcionando da mesma maneira. Estudos mostram que ficar exposto à luz branca (e azul) após as 18h tem um impacto negativo no nosso corpo e ao meio ambiente.
A má iluminação ou a temperatura de cor incorreta podem desregular a produção de melatonina e cortisol no corpo, impactando na regeneração das células, no crescimento, pode provocar cansaço visual e, consequentemente, a falta de concentração, dores de cabeça, alteração no humor, aumento de índices de doenças cardíacas, obesidade, insônia, stress e muito mais.
A luz artificial reproduz a solar em todas as suas fases, com o intuito de amenizar o impacto que essa descompensação pode trazer para o nosso corpo. Imagine o colapso que podemos ter se todos decidirmos mudar a temperatura de cor da nossa casa, para aquela que não é ideal, como tem acontecido no Rio de Janeiro.
Não estou dizendo que a luz branca é a grande vilã dessa história. Apenas quero reforçar o que o estudo sobre HCL ou em português, iluminação centrada no ser humano, veio nos alertar: a entrega da luz certa, no momento certo, para a pessoa certa.
É por isso que a arquitetura e o design de interiores tem um papel fundamental nisso, principalmente em fomentar o conhecimento e diminuir o impacto na saúde e no bem-estar das pessoas. De forma prática, criamos um esquema para entender melhor qual tipo de temperatura de cor usar em cada ambiente, ou horário do dia.
É possível enxergar que ambientes residenciais, onde você passa parte da manhã e da noite, deve ter uma temperatura de cor mais agradável e aconchegante. Ambiente de trabalho pedem uma luz mais neutra (4000K), para estimular foco e atenção. Temperatura acima de 5.000 K são para ambientes de pouca permanência, mas que também exige concentração, como um galpão e uma sala de cirurgia.
O ciclo claro e escuro precisa existir tanto para nós humanos como para animais e plantas. Ao iluminar residências em áreas costeiras com luz branca, os animais entendem que é dia e mudam seu ciclo de reprodução e direção. O que isso significa? Que estamos atraindo mais animais e bichos em direção às nossas casas, e prejudicando o ciclo natural do ecossistema e do meio ambiente.
Precisamos entender que a iluminação tem um impacto geral em nossas vidas e no mundo. Entender sobre o assunto se tornou essencial para todo o ecossistema.
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