Com apenas 40 dias de irrigação artificial de luz, durante a florada e início do enchimento de grãos, já foram projetados acréscimos de 66% na produção da soja. Um grupo de agrônomos do Triangulo Mineiro alcançou produtividades até 57% maiores em 100 hectares de soja com 40 dias de “irrigação” de luz. Esse incremento de produtividade pode garantir um excelente retorno financeiro, a tecnologia utiliza um Pivô de luz, confira!
Utilização de luzes artificiais para simular a luz do sol e estimular a fotossíntese nas plantas através da emissão de um espectro eletromagnético apropriado e, assim, compensar ou substituir a baixa disponibilidade de luz natural em determinadas regiões.
O Grupo Fieline, autor do projeto, já possui validação do sistema Irriluce de pivôs centrais luminosos para 14 culturas, entre elas cana, algodão, trigo, milho, sorgo, soja, feijão, girassol, tabaco, tomate, batata, alho, cebola e pimenta.
E se sua produção de soja, milho ou feijão continuasse a receber iluminação mesmo durante a noite ou em dias nublados? Essa é uma das maiores demandas que o agricultor gostaria de resolver. A grande dependência da luz solar traz um certo “atraso” e, em muitos casos, uma perda de produtividade.
Localizado entre as cidades de Iraí de Minas e Monte Carmelo (MG), um pivô iluminado de 100 hectares é o projeto globalmente pioneiro de cultivo com iluminação artificial dessa proporção. Todos os outros conhecidos atualmente são realizados em ambientes controlados e de menor escala. O sistema de iluminação é semelhante ao que comentamos aqui sobre fazendas verticais indoor.
Segundo a empresa, o incremento médio de produção é 66%, variando de cultura para cultura. Com 40 dias de irrigação do Pivô de luz durante a florada e início do enchimento de grãos, já foram projetados acréscimos de 66% na produção da soja. No caso dessa cultura, percebeu-se um aumento de 71 sacas por hectare para 160 sacas por hectare em média.
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Esse aumento da produtividade agrícola acontece por meio de suplementação luminosa e manejo de precisão de cultivos indoor. A iluminação artificial estimula a fotossíntese nas plantas, compensa ou substitui a baixa disponibilidade de luz natural.
É possível irrigar e iluminar ao mesmo tempo? Claro, assim como também aplicamos somente a iluminação. Esses são os vários benefícios que estão fazendo com que a tecnologia comece a ser implantada de Norte a Sul do país.
As pesquisam estão caminhando para a validação de um amplo espectro de culturas. São 14 culturas em campo neste momento. O objetivo é estudar o comportamento em diferentes condições de iluminação artificial.
As experimentações englobam todas as variáveis necessárias para compor os melhores resultados, em busca dos momento ideais de suplementação luminosa e melhores práticas no manejo da adubação. Compreender os períodos e as intensidades luminosas é de extrema importância para validarmos com precisão os fatores de sucesso dessa tecnologia.
Outra variável em teste é a qualidade das luminárias. Assim, diversos fatores devem ser considerados como testes de montagem, colorações, disposição e materiais que resistam ao cultivo aberto.
As pesquisas são realizadas para detalhamento técnico por meio de parcerias consolidadas com universidades e instituições de pesquisas públicas e privadas. Por ora, os resultados verificados já são promissores, visto que o desenvolvimento a campo já foi iniciado.
O Grupo Fienile é formado por produtores, pesquisadores e empreendedores com experiência em produção indoor. Com propósito de sustentabilidade, eles criaram o primeiro pivô central com iluminação artificial do mundo.
O pacote tecnológico propõe um manejo agrícola sustentável com foco em alta produtividade. O objetivo central é ampliar o fotoperíodo das plantas, com isso não limitar o potencial produtivo das culturas à disponibilidade de luz natural.
Segundo a empresa, o incremento médio de produção é 66% independente da cultura. Em uma área de testes menor, inclusive, a produção saltou 71 sacas para 160 sacas por hectare, o que significa 125% de aumento, após 40 dias de suplementação de luz.
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