Em 2021, a adoção do Zarc proporcionou uma economia superior a R$ 8,7 bilhões à produção agrícola brasileira.
Saber qual é a melhor data de plantio, de acordo com as condições climáticas de cada região, é fundamental para evitar perdas de safra provocadas por eventos meteorológicos adversos, como seca, geada ou excesso de chuvas. Para ajudar o produtor rural nessa programação, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) faz um mapeamento das áreas produtivas de dezenas de culturas para cada município do país.
Em 2021, a adoção do Zarc proporcionou uma economia superior a R$ 8,7 bilhões à produção agrícola brasileira, de acordo com o Balanço Social da Embrapa. O valor equivale principalmente a prejuízos que o país deixou de sofrer com perdas de safras e às consequentes indenizações securitárias que elas provocariam.
Os estudos do Zarc envolvem clima, solo e grupos de cultivares, a partir de metodologias técnico-científicas desenvolvidas pela Embrapa e adotadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como instrumento de política agrícola. “Essas informações servem para orientar o planejamento da produção a evitar locais e épocas de plantio que resultem em risco excessivo, ou seja, com alta probabilidade de perda”, explica o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola.
No Brasil, os principais riscos climáticos que limitam a produtividade das culturas agrícolas e causam perdas são, principalmente, o déficit hídrico quando ocorre nas fases mais críticas da cultura, o excesso de chuvas, temperaturas elevadas, a geada e a chuva na época da colheita.
O seguro rural é essencial para mitigar os efeitos do clima durante a safra. Em 2021, o total pago em indenizações pelas seguradoras aos produtores foi de R$ 5,4 bilhões.
Seguir as datas de plantio do Zarc é uma obrigação dos produtores que contrataram apólices de seguro rural. O zoneamento é utilizado para enquadramento dos produtores rurais no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Além disso, alguns agentes financeiros privados condicionam a concessão do crédito rural ao uso do zoneamento agrícola de risco climático, justamente para reduzir os riscos da operação.
Ao ser adotado pelo Proagro a partir de 1996, as áreas com Zarc apresentaram índices de perda quatro vezes menor que as que não seguiam as indicações do Zarc, de acordo com o Relatório Circunstanciado do Proagro 1991 a 1998, publicado pelo Banco Central.
Nos últimos três anos, o Zarc foi aprimorado com novos estudos, novas metodologias e reuniões de validação com o setor produtivo para melhorar a transparência da metodologia das pesquisas.
Lançado em 2019, o aplicativo móvel Zarc Plantio Certo disponibiliza informações sobre variáveis importantes no momento de planejar a produção, em especial com relação ao risco climático. Antes do lançamento, as informações do zoneamento eram divulgadas somente por meio de tabelas publicadas em portarias do Diário Oficial da União ou no site do Mapa.
O usuário seleciona o município, tipo de solo, cultura e ciclo da planta de interesse e, a partir daí, o sistema apresenta a época do ano mais indicada para a semeadura, com base em diferentes taxas de riscos (20%, 30% e 40%) de perdas por eventos meteorológicos adversos, que corresponde aos estudos de zoneamento agrícola. Também podem ser consultadas informações mais detalhadas sobre as condições meteorológicas para o desenvolvimento da cultura, como armazenamento de água do solo, precipitação, número de dias sem chuva, temperatura mínima e máxima.
O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos: iOS e Android
Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos”.
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Evento promovido pelo Nucleovet será híbrido e terá cinco módulos com temas atuais do setor. Paralelamente, ocorrerá a 13ª Brasil Sul Pig Fair virtual
Gestão de pessoas, sanidade, biosseguridade, gestão da informação, nutrição e reprodução serão os temas que nortearão as palestras do 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que ocorrerá entre os dias 16 e 18 de agosto próximo. Paralelamente acontecerá a 13ª Brasil Sul Pig Fair. Os eventos são promovidos pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) e serão realizados em Chapecó (SC), com transmissão on-line ao vivo.
Reconhecido como um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina, o SBSS terá difusão de conhecimento, interação presencial e virtual, debates atuais e importantes para a suinocultura. O presidente da Comissão Científica, Paulo Bennemann, ressalta que o Simpósio terá a presença de palestrantes com alta expertise nos temas. “Eles debaterão tendências, inovações e o futuro do setor suinícola dentro dos assuntos definidos para cada painel. Serão três dias que proporcionarão muito conhecimento e troca de experiência, trazendo forte conexão com o cenário mundial do segmento”, sublinha.
Bennemann enfatiza que uma equipe com dezenas de profissionais está elaborando os temas das palestras, buscando assuntos técnicos atuais e que tenham aplicabilidade prática. “Esse é o grande diferencial do SBSS: trazer conhecimentos científicos que possam contribuir no dia a dia dos profissionais e das empresas”, ressalta.
O presidente do Nucleovet, Lucas Piroca, realça que o SBSS é um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais envolvidos na cadeia da suinocultura com temas relevantes do setor. “Estamos preparando um ambiente que possibilita interação, com perguntas aos palestrantes e aproveitamento máximo das palestras, tanto para o evento presencial quanto para quem acompanhar virtualmente”.
A 13ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros. A feira consistirá em um espaço presencial e virtual onde as empresas geradoras de tecnologias apresentarão suas novidades e seus produtos, permitirão a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.
Tradicional evento acontece em julho, com a apresentação do Sumário de Touros
Após interrupção de dois anos por conta da pandemia de Covid-19, o Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores da ANCP está de volta em formato presencial. O tradicional evento, que será realizado no dia 22 de julho, em Ribeirão Preto (SP), chega à sua 26ª edição trazendo como pauta as inovações e tecnologias do melhoramento genético de bovinos, com foco na sustentabilidade e na qualidade da carne.
Voltado a criadores associados, pesquisadores, técnicos agropecuários, empresas da área de genética, programas de melhoramento genético, associações de raças bovinas, pecuaristas, professores e estudantes de ciências agrárias, o encontro tem como objetivo compartilhar o trabalho produzido por pesquisadores e criadores em prol da evolução da pecuária de corte brasileira.
A primeira palestra será apresentada por Daniel Gianola, professor e pesquisador da Universidade de Wisconsin, em Madison (EUA), e terá como tema “História das Avaliações Genéticas – De Henderson à Avaliação Multiracial.
O painel 1, que aborda temas relacionados ao mercado pecuário e sustentabilidade, contará com o pecuarista e ex-secretário de Produção e Comércio do Ministério da Agricultura, Pedro de Camargo Neto, para falar sobre “Desafios Regulatórios da Pecuária: Ontem e Hoje”.
Roberto Giolo de Almeida, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, apresentará a palestra “Incrementos na Produtividade Pecuária de Corte com o Uso de Protocolos de Baixo Carbono”.
Na sequência, o assunto será “Mudança da Demanda do Mercado de Genética da Última Década”, com apresentação de Cristiano Ribeiro, gerente técnico Corte da ABS Pecplan.
No painel 2, cujo tema é a seleção de zebuínos para qualidade da carne, o gerente Global de Tecnologia Bovinos de Corte da Cargill, Pedro Veiga, falará sobre “Desafios para a Produção de Carne de Qualidade no Brasil”.
A palestra de encerramento será apresentada pelo pesquisador da Embrapa Cerrados e 2º vice-presidente da ANCP, Cláudio Magnabosco, com o tema “Seleção Genética para Melhoria da Qualidade da Carne Brasileira”.
Após a série de palestras, haverá uma mesa redonda com discussão em plenário entre os palestrantes e as moderadoras Carina Faria, professora da UFU e diretora técnica da ANCP, e Angélica Pereira, professora da USP Pirassununga.
No encerramento do evento, a ANCP fará o lançamento oficial do Sumário de Touros das raças Nelore, Guzerá, Brahman e Tabapuã – Edição julho/2022.
O evento terá entrada franca e as inscrições deverão ser feitas pelo site www.ancp.org.br/seminarioancp .
Evento é destinado aos profissionais de agricultura, produtores, estudantes e empresas. Será em Maringá. A iniciativa busca minimizar danos por derivas em culturas mais sensíveis.
O Workshop Profissional sobre Agrotóxicos, evento destinado aos profissionais de agricultura, produtores, estudantes e empresas, será realizado na próxima semana, entre os dias 08, 09 e 10 de junho, em Maringá, na região Noroeste do Estado. O evento é do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), em parceria com a Associação Maringaense de Engenheiros Agrônomos (Amea), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea), Centro Universitário Uningá e outras entidades.
De forma híbrida o evento poderá ser acompanhado presencialmente ou pelo canal do Instituto no YouTube. Serão três dias de informação sobre como garantir segurança alimentar e ainda reduzir os efeitos da utilização dos defensivos agrícolas no ambiente e na saúde. O uso de agrotóxico de forma correta e racional para evitar danos econômicos ao agricultor e como reduzir impactos nas culturas mais sensíveis, como horticultura e sericicultura, estarão na pauta.
As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site do IDR-Paraná. Basta clicar aqui e preencher os dados.
De acordo com o coordenador estadual de fruticultura do IDR-Paraná e um dos organizadores do evento, Eduardo Augustinho dos Santos, uma agricultura mais sustentável, com ciência e tecnologia bem aplicada no campo, é um anseio de todos. “Essa é uma oportunidade que possibilita troca de informações e transferência de tecnologia. A expectativa para este workshop é alta. A ideia é provocar a discussão sobre o assunto entre os agricultores e empresas para, através deste diálogo, criar mecanismos para alcançar a sustentabilidade”, afirma.
A iniciativa também busca minimizar danos por derivas em culturas mais sensíveis.
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